Esportes

O Pitbull está manso: Felipe Melo deixa as polêmicas no passado

Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 01:20 | Atualizado há 7 anos

“Estou falando menos, óbvio. Não vou repetir os erros do passado”. Este foi o tom usado por Felipe Melo em sua entrevista coletiva ontem, na Academia de Futebol. Após um 2017 recheado por po­lêmicas, o Pitbull manteve sua autenticidade, mas parece mais manso com os jornalistas, e mos­tra um futebol cada vez melhor.

“Não mudou muita coisa. Ob­viamente, quando a equipe ven­ce, com 100% ainda, a gente jo­gando, tudo contribui para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Vou ganhan­do confiança a cada dia. A expe­riência dá isso. A cada ano, vai adquirindo mais experiência, to­mando conta da situação. Me­lhorar é sempre bom para o ser humano”, afirmou o camisa 30.

Na última temporada, uma das maiores polêmicas de Felipe Melo ocorreu logo em sua apre­sentação, na primeira conversa com os jornalistas. Na ocasião, o volante afirmou que, se pre­ciso, iria dar “tapas na cara de uruguaios”, em referência aos duelos contra o Peñarol-URU, pela Copa Libertadores. Neste ano, o gigante sul-americano da chave alviverde será o Boca Juniors, que não recebeu ‘avi­sos’ do palestrino.

“Revi tudo aquilo que fiz no passado, o que fiz de errado, o que posso melhorar. Óbvio que a gente não vai repetir palavras do passado. É um jogo (contra o Boca) importante, tão pegado quanto com o Peñarol. Porém, contra um time tecnicamente melhor. Vai ser o encontro de dois gigantes do futebol sul-a­mericano. Tem tudo para ser um grande jogo”, completou.

ÂNIMOS CALMOS

Felipe ainda fez questão de acalmar os ânimos no Palmei­ras, embalado pelos 100% de aproveitamento conquistado no Campeonato Paulista. “É bom deixar bem claro que é apenas o início de trabalho. O oba-oba é externo. A gente quer conti­nuar vencendo, está seguro do que quer. Passado é passado”.

E se engana ainda quem acre­dita que a mudança tenha a ver com a Copa do Mundo, uma possível volta à seleção brasilei­ra, ou à Europa. Aos 34 anos, e com mais dois de vínculo com o alviverde, o camisa 30 voltou a demonstrar carinho pelo Pal­meiras e repetiu o discurso sobre encerrar sua carreira no clube.

“Minha mudança tem a ver com o Palmeiras, comigo, com minha família. Cheguei aqui e fa­lei que minha seleção era o Pal­meiras e isso é a pura verdade. Ficaria muito feliz em servir à Seleção, mas meu foco é o clube, ter regularidade dentro de cam­po, ajudar meus companheiros. Se surgir a possibilidade, serei o homem mais feliz do mundo. Mi­nha ideia é continuar no Palmei­ras, ganhar títulos aqui e quem sabe encerrar minha carreira com uma festa legal”, concluiu.

 

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