Esportes

Reforço no tribunal

Redação

Publicado em 25 de agosto de 2018 às 04:44 | Atualizado há 7 anos

O Santos conta com a ajuda de Mário Bittencourt, ex­-advogado do Fluminen­se, na defesa do caso Carlos Sán­chez. O profissional trabalha junto com o gerente jurídico do Peixe, Rodrigo Gama Monteiro, e Marce­lo Mendes. Ele foi contratado pelo clube antes do ocorrido com o uru­guaio. Mário ficou reconhecido pela defesa do Tricolor das Laran­jeiras na luta pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro em 2013, depois da escalação irre­gular de Héverton. Ele foi vice-pre­sidente dos cariocas na sequência.

O Santos divulgou uma nota oficial enviada à Conmebol. A confederação investiga suposta escalação irregular no 0 a 0 com o Independiente na última terça­-feira, em Avellaneda.

O Peixe pede isonomia na in­vestigação, já que Zuculini, do Ri­ver Plate, atuou sete partidas da Li­bertadores de forma irregular, mas a Conmebol permitiu a atuação e as­sumiu o erro. O alvinegro se defende com a boa fé por ter confiado no sis­tema digital da confederação, o Co­met. A única punição admitida pelo alvinegro é não ter Sánchez no jogo de volta, no Pacaembu, por conta do jogo pendente da suspensão de três partidas em 2015.

A Conmebol emitiu um comu­nicado na última quarta-feira infor­mando sobre a investigação. Sán­chez foi suspenso por três partidas em 2015, pelo River Plate, por ter agredido a um gandula contra o Huracán, em novembro, pela se­mifinal da Sul-Americana. O uru­guaio não disputou outras partidas da Conmebol desde então.

A confederação, em seu cente­nário em 2016, declarou anistia para metade das suspensões. Arredon­dando para baixo, Sánchez teria que cumprir um jogo de pena. O San­tos, porém, tranquiliza o torcedor e afirma que o COMET, programa da Conmebol para conferência de sus­pensões, mostrou Sánchez liberado.

“Não há risco. A torcida pode fi­car tranquila. O Sistema COMET, da Conmebol, informa a baixa no cumprimento de sanções discipli­nares ao Carlos Sánchez desde 24 de maio de 2018. É o único siste­ma oficial e eletrônico da Conme­bol”, disse Rodrigo Gama Monteiro, gerente jurídico do Santos.

A Conmebol marcou o julga­mento do caso Sánchez para se­gunda-feira, às 15h (horário de Brasília), na sede da entidade em Luque, no Paraguai. O Santos ten­ta adiar a votação.

A decisão por uma vaga nas quartas de final da Libertadores será na próxima terça-feira, no Pa­caembu. Se não for punido, o San­tos pode avançar com uma vitória simples. Empate com gols classi­ficaria o Independiente, enquan­to um novo 0 a 0 levaria a elimina­tória para os pênaltis.

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