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Sem Hulk e gritos racistas, Atlético-MG empata na Libertadores

O jogo foi válido pelo confronto de ida da segunda fase classificatória

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O Atlético-MG foi melhor em campo, ficou mais tempo com a bola, mas não teve competência para sair na frente no confronto da pré-fase da Copa Libertadores. Assim, volta ao Brasil com o empate sem gols diante do Carabobo, em jogo disputado no Estádio Olímpico UCV, em Caracas, capital da Venezuela. O jogo foi válido pelo confronto de ida da segunda fase classificatória.

O time brasileiro sentiu falta do seu principal jogador: Hulk foi o grande desfalque. Ele, que é o artilheiro do time com 7 gols em 5 jogos em 2023, testou positivo para covid-19 antes da viagem para a Venezuela, e acabou cortado da delegação.

Na chegada ao estádio Olímpico de Caracas, a delegação brasileira sofreu ofensas racistas e xenofóbicas. O clube divulgou imagens das ofensas e repudiou o acontecido nas redes sociais. O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, registrou protesto junto ao delegado da partida, Oscar Astudillo, e espera uma posição oficial da Conmebol.

O jogo de volta entre Atlético-MG e Carabobo está marcado para o dia 1º de março, no Mineirão, e o time brasileiro passa com uma vitória simples. Um novo empate, leva a definição da vaga para os pênaltis. Quem passar enfrenta o vencedor do confronto entre Milionários, da Colômbia, e Universidade de Quito, do Equador, decidindo uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores 2023.

O Atlético-MG volta a jogar no sábado, quando, pelo Campeonato Mineiro, faz o clássico diante do América-MG no Mineirão, às 16h30, pela sétima rodada. O Carabobo joga pela quarta rodada do Campeonato Venezuelano também no sábado diante do Deportivo Táchira, em casa.

O time mineiro apostou nos contra-ataques e na velocidade do seu trio ofensivo formado por Paulinho, Ademir e Pedrinho no primeiro tempo, porém, pouco produziu. O time brasileiro chegou a criar boas chances de gol, como aos 11 minutos, quando Pedrinho girou em cima da marcação e bateu da entrada da área, mas a bola passou por cima do gol, assustando o goleiro adversário.

Errando nas tomadas de decisões e na pouca objetividade, o time brasileiro, num contra-ataque, quase sofreu o gol, aos 26 minutos, quando Apaolaza recebeu cruzamento pela esquerda após saída errada de Paulinho e bateu para a excelente defesa de Everson. No rebote, Balza bateu para fora.

Uma das poucas chances criadas saiu aos 36 minutos, quando Paulinho e Ademir chegaram bem pela esquerda, Ademir cruzou para trás e Paulinho bateu rasteiro para boa defesa do goleiro adversário aos 36 minutos. No final o time venezuelano, assustou com Bauza, mas a defesa do Galo aliviou. Logo no primeiro minuto, Paulinho recebeu na entrada da área, girou e bateu colocado, quase abrindo o marcador.

O time brasileiro voltou mais ligado e armou uma blitz para cima do Carabobo. Com mais posse de bola, o Atlético chegou com facilidade e criou algumas boas chances de gols na etapa final. Mas pecou nas finalizações.

Se no primeiro tempo assustou em algumas investidas, o time venezuelano não atacou o Atlético e viu o time brasileiro criar as melhores chances. A melhor delas saiu aos 34 minutos, quando Dodô cruzou e Paulinho emendou de primeira da entrada da área acertando a trave do time venezuelano. Até o final, o Atlético tentou sair com uma vantagem no jogo de ida, mas não conseguiu.

FICHA TÉCNICA

CARABOBO-VEN 0 X 0 ATÉTICO-MG

CARABOBO-VEN - Vachoux; Juan Costa, Lujano, Aponte e Pernía; Gustavo González (Bagayoko), Francisco Flores (Pedrozo), Juan Pérez e Carlos Sosa (Nkeng); Balza e Apaolaza. Técnico: Juan Tolisano.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Jemerson, Bruno Fuchs e Dodô; Allan, Edenilson, Pedrinho (Hyoran) e Patrick (Igor Gomes); Ademir (Eduardo Sasha)e Paulinho. Técnico: Eduardo Coudet.

ÁRBITRO - Gery Vargas (BOL).

CARTÕES AMARELOS - Gustavo González e Pernía(Carabobo-VEN). Mariano, Pedrinho e Paulinho(Atlético-MG).

RENDA E PÚBLICO - Indisponíveis

LOCAL - Estádio Olímpico UCV, em Caracas, na Venezuela.

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