Esportes

Sofrimento e novo protagonista

Redação

Publicado em 23 de junho de 2018 às 02:06 | Atualizado há 7 anos

A seleção brasileira este­ve muito perto de somar mais um resultado frus­trante em sua 21ª participação em Copas do Mundo. O novo des­fecho amargo só não aconteceu graças a Philippe Coutinho, que já nos acréscimos apareceu na área para ficar com a sobra do domínio de Gabriel Jesus e bater à queima-roupa, abrindo o placar para o Brasil. Antes do apito final, aos 51 minutos, Neymar comple­tou o passe de Douglas Costa para fazer 2 a 0 e fechar os trabalhos no Estádio Krestovsky.

O início do jogo foi de imposição da seleção brasileira. Mais equilibra­do, o time do técnico Tite procurou rodar mais a bola em comparação à partida de estreia. Desta manei­ra, Fagner, substituto de Danilo, foi mais ativo e até contribuiu no se­tor ofensivo, pressionando a saída de bola rival para recuperá-la mais próximo do gol adversário.

Tentando surpreender Keylor Navas, seu companheiro de Real Madrid, Marcelo arriscou um novo arremate de média distância aos 28 minutos, mandando muito perto da trave esquerda do goleiro ad­versário. Não satisfeito, o lateral­-esquerdo ainda tentou a mesma jogada aos 40, mas desta vez o go­leiro adversário voou no canto es­querdo para ficar com a bola.

Na etapa complementar a sele­ção brasileira voltou a campo com Douglas Costa na vaga de Willian, e o time pareceu ter melhorado com a alteração. Logo aos quatro minu­tos, Gabriel Jesus carimbou o tra­vessão após cruzamento pela di­reita. Paulinho ficou com o rebote e tocou para trás para Coutinho, que, por sua vez, chegou batendo de pri­meira e viu a bola desviar milagro­samente na canela do adversário.

Já aos dez minutos foi a vez de Neymar aparecer no meio da área para completar de primeira o cru­zamento à meia altura de Pauli­nho. Keylor Navas, no entanto, es­tava bem posicionado para fazer a defesa e mostrar bom reflexo. Pouco depois, Douglas Costa le­vou pela linha de fundo na direi­ta e tocou para trás para Philippe Coutinho. O camisa 11 novamen­te chegou batendo, mas não con­seguiu tirar a bola do alcance do goleiro costarriquenho.

Cada vez mais ofensivo, o Bra­sil seguiu em busca do gol da vitó­ria. Aos 26 minutos, Neymar saiu livre na entrada da área, mas, ao in­vés de carregar a bola mais à frente, optou por bater de média distância, no ângulo, mas mandou para fora.

Aos 32 minutos, a ameaça bra­sileira, poderia, enfim, ser reverti­da em gol, já que o árbitro Bjorn Kui­pers marcou pênalti em Neymar, teoricamente impedido de bater dentro da área por González. Na re­visão do vídeo à beira do campo, po­rém, o holandês voltou atrás em sua decisão e cancelou a penalidade.

Daí em diante o Brasil foi para cima da Costa Rica mais na base da emoção do que qualquer ou­tra coisa. Apostando na agilidade de Douglas Costa, o time canari­nho explorou bastante a ala direita, mas foi na esquerda onde a jogada do primeiro gol verde e amarelo se iniciou. Gabriel Jesus tentou domi­nar o cruzamento dentro da área e, na sobra, já nos acréscimos, Phili­ppe Coutinho apareceu de surpre­sa para bater seco, sem qualquer chance para Keylor Navas.

Aos 51, ainda deu tempo de Neymar completar o passe de Douglas Costa e fechar os traba­lhos em São Petersburgo.

 

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