Esportes

Todos em busca de gols

Redação DM

Publicado em 27 de março de 2018 às 01:34 | Atualizado há 5 meses

  •  Vila quer postura mais agressiva para vencer e avançar à final

Vila Nova e Aparecidense voltam a se enfrentar hoje, logo mais às 20h30, pela semifinal do Campeonato Goia­no. Depois de empatarem em 0 a 0 na partida da ida, as equi­pes definem, no Serra Dourada, quem será o primeiro finalista do estadual. O vencedor após os 90 minutos fica com a vaga e em caso de empate a decisão vai para os pênaltis.

O Tigre ainda não conseguiu vencer o rival de Aparecida de Goiânia na temporada de 2018. Foram duas partidas, uma vitó­ria da Aparecidense, ainda na fase de grupos, e o empate que ocorreu no último final de sema­na. O técnico Hemerson Maria espera outro duelo equilibrado, mas quer seu time controlando mais o jogo para poder vencer pela primeira vez.

“Eu penso que o jogo será novamente muito estudado e o que vai definir são os deta­lhes. Sempre apontei o equi­líbrio entre as quatro equipes que estão disputando a semifi­nal do Campeonato Goia­no. Vamos ter que ser muito intensos, aten­ciosos e eficientes. O que muda em relação ao primeiro jogo é que agora teremos que tomar mais a iniciativa das ações e ter uma postura um pouco mais agres­siva”, destacou o comandante.

Hemerson também falou a res­peito da estratégia que será adota­da para o duelo. Segundo o treina­dor, a essa altura do campeonato, tanto o time, quanto a torcida pre­cisam ser pacientes e entender que o importante é o resultado.

“Quando você chega nesse momento de definição de cam­peonato não interessa mais jogar bonito, o importante é conquis­tar o objetivo e o nosso é chegar ao título. Então não posso ga­rantir espetáculo ao torcedor, mas posso prometer que o Vila será muito competitivo e vamos tentar ser eficientes para vencer o jogo”, explicou.

Como de costume, o último treino antes da partida foi fecha­do para a imprensa e a escalação do time não foi confirmada. En­tretanto, a tendência é que He­merson faça apenas uma subs­tituição em seu time retornando Maguinho para a sua posição de costume, a lateral direita. Sendo assim Mateus Anderson ganha nova oportunidade no ataque e Anderson Luís deve perder a vaga no time titular.

 

Geovane espera acabar com jejum de gols do Tigre

 

A falta de gols tem atrapalha­do o Vila nos últimos jogos. Já são três partidas seguidas (270 minu­tos) sem balançar as redes. A mé­dia de finalizações não caiu, o que despencou foi o aproveitamento do time nos arremates. Dono de um chute poderoso vindo de fora da área e acostumado a chegar ao ataque como elemento surpresa, o volante Geovane também cha­ma a responsabilidade quando o assunto é a carência de gols. Au­tor de um tento no campeonato, o camisa 8 levou perigo duas ve­zes no jogo da ida com arremates de fora da área. Agora espera ter uma sorte melhor no duelo que vale a classificação

“Isso não pode nos afetar, te­mos finalizado bastante e com vários jogadores diferentes. A bola acabou não entrando pela cir­cunstância dos jogos. Acredito que no Serra Dourada será um pouco diferente porque a tendên­cia é que tenhamos mais espaço. E espero também que dessa vez que tanto os meus chutes como o dos companheiros possam en­trar para a gente voltar a balançar as redes e alcançar essa classifica­ção”, comentou.

 

 

Árbitro: Elmo Rezende

Assistentes: Leone Carvalho e Paulo César Almeida

Horário: 20h30

Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)

Preço dos ingressos: R$ 40 (arquibancadas) e R$ 60 (cadeiras). Quem apostar na Timemania com o Vila Nova como time do coração paga meia-entrada


Aparecidense tem duelo da primeira fase como inspiração

 

Matheus Alves

 

Depois de um jogo com em­pate sem gols em casa no primeiro jogo da semifinal, a Aparecidense tenta, hoje, repe­tir o feito que conseguiu ao lon­go da primeira fase do Campeo­nato Goiano, quando derrotou o Vila Nova em pleno Estádio Serra Dourada por 3 a 1. Na ocasião, o Camaleão tirou a invencibilidade do Tigre em jogos oficiais de 2018.

Para repetir tal façanha, a equi­pe comandada por Márcio Azeve­do terá novamente força máxima e o treinador deve repetir o time do primeiro confronto contra o Vila Nova. Na ida, o jogo trunca­do prevaleceu e impediu que a Aparecidense abrisse vantagem para o duelo no Serra Dourada. Por conta disso, o colorado tem pequena vantagem por decidir em casa e precisa apenas de uma vitória simples para a vaga. Em contrapartida, a Aparecidense tenta equilibrar o discurso e es­pantar o selo de azarão.

“Eu vejo com naturalidade o fato de algumas pessoas já acha­rem que o Vila está na final e res­peito também. Mas o que falei depois do primeiro jogo foi que o que eles querem (Vila Nova), nós queremos também, que é che­gar na final. É dentro de campo que as coisas se decidem, e agora a vitória dá a classificação para quem consegui-la. Precisamos manter um grande equilíbrio, até pelas características do ad­versário, e vamos em busca do nosso próprio objetivo ao lon­go desses últimos 90 minutos de confronto”, avaliou o técni­co Márcio Azevedo.

Ao longo do fim de semana, o técnico adversário, Hemerson Ma­ria, chegou a declarar que a Apare­cidense poderia jogar mais recua­da, a fim de jogar na exploração de um possível erro do Vila Nova – filosofia de jogo bastante adota­da pelo próprio Hemerson. Ape­sar disso, o técnico aparecidense revelou o desejo de sua equipe em buscar a vitória e atacar o adver­sário para consegui-la.

“O primeiro jogo foi mui­to duro, de muita marcação, mas foi leal. Neste segundo, de repente o Vila irá propor mais o jogo e saia mais ao ataque. No retrospecto, ago­ra eles possuem mais dados da gente por conta do último confronto, e a mesma coisa serve para a gente. O que não podemos fazer é se perder nesta decisão. Vamos em busca do gol, que nos dá a classificação. Concentração e foco são importantes para ga­nhar”, decretou o treinador.

 

 

Rafael Cruz é um dos pilares experientes do Camaleão

O grande segredo da Apareci­dense é a experiência de seu elen­co, com nomes como os veteranos Nonato e Cristian, atrelada à baga­gemconstruídaporMárcioAzevedo como treinador de futebol. Símbo­lo dessa vasta experiência é o late­ral-direito Rafael Cruz, de 33 anos, que se movimenta entre duas ca­racterísticas de liderança: pela car­reira que construiu e pela qualida­de técnica dentro das quatro linhas.

Rafael é conhecido do futebol goiano desde 2009, quando se des­tacou com a camisa do Atlético na campanha que reergueu o time à elite do futebol brasileiro. Posterior­mente, se transferiu para o Atlético­-MGporduastemporadas, atéretor­nar ao Dragão em meados de 2011, onde permaneceu até 2013. É reco­nhecidamente um dos melhor es la­terais-direitos do futebol goiano por conta do seu poder ofensivo e de­fensivo, além do ótimo cruzamento.

Também já defendeu equipes como o São Bernardo , Ceará e Náu­tico. Rafael Cruz defende a Apareci­dense em Campeonatos Goianos desde a última temporada. São mais de 20 jogos pelo Camaleão e sempre uma das principais armas de cons­trução de jogadas da Aparecidense, mesmo sendo lateral.

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