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Zaga falha, Brasil tem apagão histórico e sofre derrota inédita para Japão

DM Redação

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 11:00 | Atualizado há 4 horas

Falhas defensivas, especialmente do zagueiro Fabrício Bruno, contribuem para derrota marcante do Brasil diante do Japão
Falhas defensivas, especialmente do zagueiro Fabrício Bruno, contribuem para derrota marcante do Brasil diante do Japão

O Brasil viveu uma noite de apagão nesta terça-feira (14/10) e sofreu a primeira derrota da história para o Japão. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo, a Seleção Brasileira perdeu o controle da partida e acabou superada por 3 a 2, no Ajinomoto Stadium, em Tóquio. O resultado marcou o fim de uma invencibilidade de 13 jogos contra os japoneses, com 11 vitórias e dois empates.

A equipe de Carlo Ancelotti iniciou o confronto com domínio. Paulo Henrique e Gabriel Martinelli marcaram os gols brasileiros antes do intervalo. O Japão, no entanto, reagiu na etapa final e virou com Minamino, Nakamura e Ueda, ao aproveitar falhas defensivas, especialmente do zagueiro Fabrício Bruno. O revés expôs fragilidades no sistema defensivo e representou a primeira vez sob o comando de Ancelotti que o Brasil sofreu mais de um gol.

O treinador italiano promoveu oito mudanças em relação ao time que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0. Vinicius Junior, Bruno Guimarães e Casemiro foram mantidos, mas a falta de entrosamento ficou evidente. O esquema 4-2-4 mostrou vulnerabilidade na recomposição, e o Japão se aproveitou da desorganização. Ancelotti admitiu falhas na postura da equipe e classificou o segundo tempo como “apagão coletivo”.

O capitão Casemiro afirmou que a Seleção precisa aprender com o resultado: “Esse é o mais alto nível. Se você dorme por 45 minutos, perde uma Copa do Mundo, uma Copa América, um sonho de quatro anos”. O revés ampliou a lista de derrotas marcantes neste ciclo, que já incluía tropeços diante de Marrocos, Senegal e Bolívia. Desde junho, Ancelotti acumula seis jogos, com três vitórias, um empate e duas derrotas.

O Brasil voltará a campo em novembro, em dois amistosos na Europa contra seleções africanas, com Senegal e Tunísia cotadas como adversárias. A CBF ainda confirmará oficialmente as datas e locais. A missão de Ancelotti será reconstruir a confiança da equipe e ajustar o setor defensivo após o resultado histórico em Tóquio.

Foto: Koji Watanabe/Getty Images

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