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Memória

Coragem e liberdade marcam missa de sétimo dia de Batista

Fundador do DM e Cinco de Março foi lembrado por amigos, intelectuais, familiares e jornalistas na Igreja São Nicolau

Missa marca passagem de Batista Custódio com lembranças de sua coragem e determinação Missa marca passagem de Batista Custódio com lembranças de sua coragem e determinação

A missa de sétimo dia realizada na noite de quinta-feira, 30, na Igreja São Nicolau, em Goiânia, marcou os presentes - com forte emoção - a passagem do fundador do Diário da Manhã, jornalista Batista Custódio, ao plano espiritual. Familiares e amigos lembraram principais atributos: coragem e vocação pela defesa da liberdade.

Batista Custódio morreu há uma semana devido às complicações de uma pneumonia. Ele lutou por dois meses internado no Hospital São Francisco, onde colecionou amigos entre médicos, enfermaria e administrativo. Dali chegou a editar títulos do DM e orientar reportagens. Mesmo debilitado, trabalhou no que mais amava até seus últimos dias.

Durante a vida, colecionou admiradores. Ontem, padre Rafael Magul fez uma elegia à amizade de Batista. Lembrou quando chegou em Goiânia e foi apresentado ao jornalista, que o acolheu, abrindo as páginas do Diário da Manhã para que ele manifestasse sua fé com liberdade.

Ao falar da ‘religião’ de Batista, Magul disse: “A religião de Batista era o amor!”.

Durante a celebração, lembrou de como Batista pediu ao amigo Omar Souto, um dos maiores artistas plásticos de Goiás, autor da Via Sacra da rodovia dos Romeiros, também criasse arte para sua igreja, como um “legado de Batista”.

“Omar estava sempre em nossas missas. As imagens ficarão como legado de Batista. Deu muito espaço para falar de nossa igreja”, recordou.

Ao se dirigir para Marly Almeida e filhos, o religioso também confidenciou algo que “talvez nem eles soubessem”: Batista era caridoso e enviava cestas básicas para sua igreja distribuir aos humildes.

Nome

O padre ainda recordou a figura de São João Batista e o nome do editor do DM. “Batista não se importava. Ele não tinha medo de nada. Tinha um vínculo de amizade verdadeira!”.

O Batista da Igreja Católica abordava Cristo como caminho de retidão e coragem, já que preparou a “vitória” do cristianismo com sua cabeça, decapitada por representar sua coragem e determinação.

A missa teve procissão, ceia e músicas que lembraram o editor do DM

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