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“Risco de Greve é Iminente” diz presidente do Sindicoletivo

Sindicato dos motoristas do transporte coletivo goiano estão há mais de 2 anos sem aumento salarial

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O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) convocou reunião junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) em busca de uma solução quanto ao impasse sobre o aumento salarial da categoria que segue sem reajuste efetivo há mais de 2 anos.

De acordo com o presidente do Sindicoletivo, Carlos Santos, apenas neste ano de 2023 a categoria já realizou aproximadamente 6 reuniões com as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da capital, no entanto, o impasse nas negociações ainda permanece, tendo em vista que a porcentagem de reajuste proposta foi de apenas 5% linear.

“Nós já tivemos umas 6 ou 7 reuniões, e o máximo de proposta que nós tivemos foi de 5% de reajuste linear. Para nós esse reajuste é muito pequeno diante das últimas condições dos três anos de trabalho, na pandemia (2020) nós fizemos o compromisso de trabalhar sem o reajuste. Em 2021 nós tivemos um reajuste ínfimo que mal cobria as perdas da inflação” argumentou Presidente do Sindicoletivo - Carlos Santos

A categoria argumenta que apesar das dificuldades causadas pelo período de pandemia, no ano corrente as empresas de ônibus estão totalmente reconstituídas, recebendo inclusive subsídio governamental para cobrir as perdas e impedir o aumento das passagens. Para os rodoviários, assim como as empresas lograram êxito em receber este apoio, eles também mereceriam um aumento digno para seus salários.

O Presidente do Sindicoletivo alerta que caso não haja consenso para uma porcentagem justa de aumento, o risco de paralização para a categoria existe e é iminente.

“Esse risco existe, nossa data base é 1º de março e nós estamos desde janeiro tentando uma negociação. Quando passarmos por esse mediação no Ministério Público do Trabalho, se não houver mais proposta, a ideia é essa, fazer uma paralização, para mostrar a nossa indignação com as empresas, não dá pra gente ficar a vida inteira aguardando um aumento” finalizou Carlos Santos - Presidente do Sindicoletivo

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