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Sandro Mabel: "A Comurg custa R$ 1,2 bi por ano. Deveria custar R$ 400 milhões"

Em entrevista prefeito garante que se aprofundará no sistema de coleta e descarte de lixo. Mabel diz que vai reduzir déficits e colocar estrutura para funcionar


		Sandro Mabel: "A Comurg custa R$ 1,2 bi por ano. Deveria custar R$ 400 milhões"

Prefeito eleito de Goiânia, o empresário Sandro Mabel (UB) tem realizado inúmeras reuniões, coletivas, anúncios de equipe e tentado resolver os problemas de Goiânia antes mesmo de tomar posse.

Em entrevista ontem, no programa Ponto de Vista, da rádio Paz FM, comandado pelo jornalista Luiz Alberto, e debatido pelos comentaristas Aurélio Troncoso e Welliton Carlos, o prefeito foi pontual e rigoroso nas preocupações após ter enfrentado o caos da Saúde na semana passada. No geral, o diagnóstico é de que Goiânia não está bem - em quase todos segmentos.

"A situação é muito grave. O Imas, por exemplo, acabou. Tive essa semana na LimpaGyn, que é a empresa encarregada de recolher o lixo da cidade. E não gostei muito do que vi. Reclamei muito para eles. Mostraram uma torre de controle dos caminhões. E como sei mexer nisso, disse: me dá aqui. E fui no mouse do computador. E vi: olha esse caminhão fez 70% da rota, esse fez 50, esse fez 40...Ou seja, 60% da rota não foi feita ali. Então o lixo ficou lá na porta do cidadão. Dei um espalhe forte neles. Requeri o link para que eu possa pessoalmente seguir essas rotas", disse.

Mabel diz que - ao assumir - exigirá o cumprimento dos contratos e que caso não seja aprimorado o desempenho, ele pode romper com a empresa.

O lixo tem sido uma preocupação constante do novo gestor, que costuma ser questionado pelo alto custo da Comurg e escândalos que a envolvem.

A companhia, com o passar do tempo, abandonou sua finalidade e tornou-se apêndice de empresas contratadas para fazer a coleta.

Sem equipamento

"A Comurg não tem equipamento e pessoal, que envelheceu. Você não tem mais o catador de lixo...A Comurg com tudo que tem, mais LimpaGyn, custa R$ 100 milhões ao mês. Tá custando R$ 1,2 bi por ano. E deveria estar custando no-máximo-no-máximo R$ 400 milhões! Temos que trazer a Comurg para o tamanho que tem que ser. Quem não trabalhar na Comurg não precisa se preocupar: vou botar para fora. Não tem como o contribuinte arcar com estes déficits. Ela tem 7100 funcionários. Eu passo na rua e falam: tem que acabar com a Comurg. Tem sido assim".

Ainda no programa, Mabel disse que vai encarar o déficit de vagas no Cmei. "Disseram que eram 9 mil. Passaram agora para 10.100", analisou. Mesmo assim o gestor diz que vai propor acordo com entidades beneficentes e buscar até mesmo bercários e creches particulares.

Prefeito eleito recebe hoje diploma do TRE

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) realizará hoje a diplomação dos candidatos escolhidos nas eleições municipais de 2024 em Goiânia. A solenidade, que ocorre às 10h, no auditório dos Goyazes, no prédio do TRT-18, no Setor Bueno, contará com os eleitos - Sandro Mabel (União Brasil), vice, Coronel Cláudia (Avante) e vereadores.

O governador Ronaldo Caiado (UB), principal puxador de votos para Mabel, estará presente no evento.

A diplomação oficializa os eleitos para exercerem seus mandatos. No direito eleitoral, é o último estágio do processo, que se encerra com a expedição do documento.

A posse, por seu turno, inicia um novo ciclo no direito administrativo da cidade e do empossado, que assume as prerrogativas de chefes do Executivo e integrantes do Legislativo.

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