Desespero toma conta: Bebê fica preso entre carro e parede em Pires do Rio
Lavínia Santos
Publicado em 25 de março de 2021 às 18:52 | Atualizado há 4 meses

Foto/Reprodução – Portal casa da vovó
1. Vigilância constante perto da água
No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte mais comum. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim, elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Por isso, um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças. Além disso, pequenos cuidados como esvaziar baldes, manter a tampa do vaso sanitário fechada, proteger piscinas com cercas de pelo menos um metro e meio de altura, portões com cadeados e alarmes, fazem toda a diferença.
2. Cuidado redobrado com crianças na rua
A independência da criança deve ser incentivada, porém, na hora de atravessar a rua, elas não devem ser deixadas sozinhas. Ensiná-las a olhar várias vezes antes de atravessar, utilizar a faixa de pedestres, caminhar em linha reta, obedecer aos sinais de trânsito e não correr sem olhar para os lados, são pequenas dicas que evitam fatalidades.
3. Cadeiras, assentos e cinto de segurança são essenciais
A melhor proteção para a criança no carro é usar cadeiras e assentos de segurança. O cinto é projetado apenas para adultos com no mínimo 1,45 metro de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente. Os cuidados devem ser tomados mesmo que seja para curtas distâncias. Dados apontam que 60% dos acidentes de trânsito acontecem em um raio de três quilômetros de casa. Por isso a importância de não sair de carro sem os sistemas de retenção.
Não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança da criança. As cadeiras precisam ser certificadas, apropriadas ao peso e que se adaptem devidamente ao veículo. O equipamento também deve ser instalado de acordo com as instruções do manual.
4. Produtos tóxicos sempre trancados

Foto/Reprodução – Maternidade simples
Colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos das crianças, mas que podem colocá-las em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. Segundo o Ministério da Saúde, o envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de um a quatro anos.
Guardar todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças; manter os produtos em suas embalagens originais; nunca deixar produtos venenosos sem atenção enquanto os usa; não se referir a um medicamento como doce, pois isso pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer; e saber quais plantas dentro e ao redor de sua casa são venenosas, para removê-las ou deixá-las inacessíveis aos pequenos, diminuem significativamente as chances de risco.
5. Sufocação e engasgamento também podem ser evitados
Dentre os acidentes, a obstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte de bebês de até um ano de idade. Até os quatro anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco, pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos – tato, audição, paladar, visão e olfato.
Esse tipo de acidente pode ser evitado por meio de pequenas ações, como: cortar os alimentos em pedaços pequenos; colocar o bebê para dormir de barriga para cima, em colchão firme, cobertos até a altura do peito; procurar berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT; remover do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia; tirar do alcance das crianças objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas e tachinhas; comprar somente brinquedos apropriados para a idade, verificando as indicações no selo do Inmetro.
*Com informações do G1, Zap Catalão e Portal do Trânsito
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
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Na tarde de quarta-feira (24) em Pires do Rio, região sudeste de Goiás um bebê ficou preso entre um carro e uma parede. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino, que tem de 1 ano e seis meses de vida, estava assustado, mas foi resgatado sem ferimentos.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a guarnição foi acionada pela mãe quando percebeu que o menino não conseguia sair. Ela informou ao atendente que a criança estava desesperada.
O garoto estava brincando quando ficou entalado.
A equipe composta pelos militares CB Leonardo e CB Murilo deslocou até o local, e após analise cena verificou que seria possível a retirada da criança no sentido vertical, sendo assim os militares posicionaram sobre o veículo e a mesma foi retirada.
O cabo do Corpo de Bombeiros Leonardo Mariano Reis, que participou do resgate, considera a situação inusitada.
O resgate durou cerca de 20 minutos. Ao todo, dois militares participaram da ocorrência. Segundo Reis, a orientação em casos como esse é acionar a corporação para evitar ferimentos.
“É arriscado tentar retirar a criança por conta própria, pois ela pode se machucar. A orientação é acionar os bombeiros, pois temos a técnica adequada para a retirada”, ressalta o militar.
Após o resgate ela foi deixada aos cuidados da mãe.
Acidentes podem acontecem por falta de conhecimento e atenção, e os mais suscetíveis são as crianças. Esses acidentes, ou lesões não intencionais, são a principal causa de morte infantil no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças, entre um e quatorze anos, morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. As principais causas estão relacionadas à atividades realizadas no cotidiano, mas estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões podem ser evitadas por meio de ações preventivas
Conheça alguns formas de prevenção:

Foto/Reprodução – Portal casa da vovó
1. Vigilância constante perto da água
No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte mais comum. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim, elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Por isso, um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças. Além disso, pequenos cuidados como esvaziar baldes, manter a tampa do vaso sanitário fechada, proteger piscinas com cercas de pelo menos um metro e meio de altura, portões com cadeados e alarmes, fazem toda a diferença.
2. Cuidado redobrado com crianças na rua
A independência da criança deve ser incentivada, porém, na hora de atravessar a rua, elas não devem ser deixadas sozinhas. Ensiná-las a olhar várias vezes antes de atravessar, utilizar a faixa de pedestres, caminhar em linha reta, obedecer aos sinais de trânsito e não correr sem olhar para os lados, são pequenas dicas que evitam fatalidades.
3. Cadeiras, assentos e cinto de segurança são essenciais
A melhor proteção para a criança no carro é usar cadeiras e assentos de segurança. O cinto é projetado apenas para adultos com no mínimo 1,45 metro de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente. Os cuidados devem ser tomados mesmo que seja para curtas distâncias. Dados apontam que 60% dos acidentes de trânsito acontecem em um raio de três quilômetros de casa. Por isso a importância de não sair de carro sem os sistemas de retenção.
Não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança da criança. As cadeiras precisam ser certificadas, apropriadas ao peso e que se adaptem devidamente ao veículo. O equipamento também deve ser instalado de acordo com as instruções do manual.
4. Produtos tóxicos sempre trancados

Foto/Reprodução – Maternidade simples
Colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos das crianças, mas que podem colocá-las em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. Segundo o Ministério da Saúde, o envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de um a quatro anos.
Guardar todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças; manter os produtos em suas embalagens originais; nunca deixar produtos venenosos sem atenção enquanto os usa; não se referir a um medicamento como doce, pois isso pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer; e saber quais plantas dentro e ao redor de sua casa são venenosas, para removê-las ou deixá-las inacessíveis aos pequenos, diminuem significativamente as chances de risco.
5. Sufocação e engasgamento também podem ser evitados
Dentre os acidentes, a obstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte de bebês de até um ano de idade. Até os quatro anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco, pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos – tato, audição, paladar, visão e olfato.
Esse tipo de acidente pode ser evitado por meio de pequenas ações, como: cortar os alimentos em pedaços pequenos; colocar o bebê para dormir de barriga para cima, em colchão firme, cobertos até a altura do peito; procurar berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT; remover do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia; tirar do alcance das crianças objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas e tachinhas; comprar somente brinquedos apropriados para a idade, verificando as indicações no selo do Inmetro.
*Com informações do G1, Zap Catalão e Portal do Trânsito
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
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