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Maior veículo de Tulsa pede que Trump anule comício eleitoral na cidade

Foi divulgado em um dos principais jornais de Tulsa, cidade norte-americana onde o presidente Donald Trump faria o comício de abertura de sua campanha para reeleição,um comunicado, no editorial desta segunda-feira (15), está pedindo que o evento seja cancelado devido a disseminação da pandemia do novo coronavírus. O país se destaca na liderança de casos confirmados no mundo, com mais de dois milhões.

Conforme o editorial, o jornal "Tulsa World" apoia o pedido feito pelo diretor de saúde pública de Tulsa, Bruce Dart, que declarou que comício marcado para o próximo sábado, dia 20, seria um risco para a cidade. "Não sabemos porque ele escolheu Tulsa, mas não vemos como essa visita pode ser benéfica para a cidade", considerou a publicação no texto intitulado "Esta é a hora errada e Tulsa é o lugar errado para o comício de Trump".

Em um trecho do artigo diz que "Tulsa ainda está lidando com os desafios criados pela pandemia. A cidade e o estado autorizaram a reabertura, mas isso não faz de uma reunião com um grande número de pessoas em local fechado uma boa idéia. Não há tratamento para a covid-19 e nenhuma vacina. Será o nosso sistema de saúde que terá que lidar com os efeitos que se seguirem.

Bruce Dart, argumentou nesse final de semana que estava preocupado com a "capacidade da cidade em garantir que o presidente permaneça seguro. Gostaria que isso pudesse ser adiado para um momento em que o vírus não fosse uma preocupação tão grande como é hoje", destacou.

O anúncio de Trump da retomada dos comícios eleitorais em cinco estados, Texas, Carolina do Norte,Arizona Flórida e Oklahoma, depois de três meses de distanciamento social devido a covida-19, surpreendeu. A organização da campanha do republicano pedirá que os participantes do comício assinem um termo dizendo que não responsabilizarão o evento caso sejam infectados pela covid-19. O primeiro evento eleitoral está agendado para o próximo sábado, em Tulsa, Oklahoma.

O evento em Tulsa estava inicialmente marcado para o dia 19, sexta-feira, data que o país comemora o fim da escravidão. A escolha sofreu fortes críticas devido ao momento que o país faz protestos antirracistas, e a campanha prorrogou a data para sábado.

*Com informações do Uol

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