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China terá escassez de alimentos em 2025

A imprensa estatal da China afirmou nesta segunda-feira (17), que o país deverá enfrentar uma falta de cerca de 130 milhões de toneladas na oferta de alimentos até o final de 2025, pois a medida que a população urbana aumenta, a mão de obra rural envelhece, confirmando um relatório de um think tank governamental.

Pequim deve tratar a garantia alimentar como prioridade, segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural da Academia de Ciências Sociais da China. A população rural do país vem decrescendo e os agricultores sofrendo dificuldades para aumentar seus lucros.

Com a saída para os centros urbanos, em cinco anos a proporção da coletividade que reside em áreas urbanas deve atingir 65,5% do total da China, diante de 60,6% ao final do ano passado, com aproximadamente 80 milhões de habitantes rurais se mudando para os centros urbanos.

Com a constatação que a proporção de habitantes rurais idosos, com 60 anos ou mais, deve alcançar 25,3% em comparação a 15% no censo de 2010.

O receio relacionado à oferta de alimentos na China voltaram ao centro das atenções neste mês, depois do presidente Xi Jinping criticar um "vergonhoso" desperdício de alimentos, provocando uma onda de iniciativas empresariais e de governos locais.

Segundo o site de notícias terra, a proteção da oferta de alimentos é uma significativa fonte de legitimidade política para o Partido Comunista Chinês, mas o precipitado crescimento populacional e as amplas taxas de industrialização e urbanização tornaram cada vez mais carentes e pressionados os recursos terrestres e hídricos do país.

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