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Militantes do Talibã são acusados de matar policial grávida

A mulher indentificada como Banu Negar, era policial e estava grávida de oito meses, os principais acusados da morte são os militantes do Talibã. Banu teria sido morta na frente de sua família na cidade provincial Afeganistão, Firozkoh, capital de Ghor, neste último sábado, 4.

Segundo fontes, os membros do Talibã espancaram e alvejaram a policial na frente de seu marido e seus filhos, em sua residência. Parentes também relataram ainda que três homens armados invadiram a casa da família, revistaram e amarraram todos os que estavam no local. Banu trabalhava em uma prisão local.

O Talibã negou envolvimento na morte de Negar e disse que está investigando o caso. Apesar da promessa de um governo mais abrangedor, muitos afegãos, em maioria mulheres, temem o que virá pelo futuro. O grupo quando esteve pela primeira vez no poder, aderiu uma lei que proibia, por exemplo que mulheres trabalhassem e que meninas fossem à escola.

O grupo de direitos humanos têm documentado assassinatos por vingança, detenções e perseguição de minorias religiosas. O Talibã disse oficialmente que não buscará vingança contra aqueles que trabalharam para o antigo governo.

Atualmente o grupo Talibã luta pelo controle do Vale do Panjshir, a única das 34 províncias afegãs que ainda não está sob seu comando. O Talibã e as forças de resistência afirmam ter o domínio da região, mas não apresentaram provas que comprove isso.

Panjshir é um conhecido reduto anti-Talibã desde a década de 1990, não tendo sido controlado pelos fundamentalistas da primeira vez em que estiveram no poder, entre 1996 e 2001, quando foram derrubado pela invasão americana nas semanas seguintes aos atentados de 11 de Setembro.

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