Internacional

Ativistas enfrentam bloqueio israelense em missão humanitária

Redação DM

Publicado em 8 de junho de 2025 às 16:34 | Atualizado há 6 horas

Em meio ao crescente conflito na Faixa de Gaza, um grupo de ativistas internacionais se prepara para desafiar o bloqueio israelense com a embarcação Madeleine. O barco, que partiu da Itália no início de junho, carrega alimentos e suprimentos médicos destinados à população local, que enfrenta uma crise humanitária sem precedentes.

Na última semana, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, emitiu ordens para que o Exército interceptasse o navio antes que ele chegasse às águas de Gaza. Durante uma coletiva, Katz declarou: “Estamos prontos para agir e garantir que o Madeleine não alcance seu destino. A segurança de Israel é nossa prioridade”.

Missão humanitária

A embarcação, que transporta doze pessoas, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg, faz parte da coalizão Flotilha da Liberdade. Com a intenção de levar ajuda humanitária, a missão enfrenta não apenas os desafios logísticos, mas também a resistência militar. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o ativista brasileiro Thiago Ávila expressou sua determinação: “Estamos em águas internacionais e não iremos recuar”.

Os ativistas argumentam que o bloqueio israelense viola o direito internacional e impede a assistência humanitária necessária para a população de Gaza, que sofre com a escassez de alimentos e medicamentos. Ávila criticou a postura de Israel, afirmando que a comunidade internacional está ciente das atrocidades cometidas na região.

Consequências do bloqueio

A crise em Gaza se intensificou desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, resultando em uma catástrofe humanitária. Com mais de 54 mil palestinos mortos, a maioria mulheres e crianças, a situação se agrava a cada dia. A ONU tem alertado para a grave escassez de alimentos, com milhões de habitantes da região em risco de fome.

Enquanto isso, o governo israelense, que justifica o bloqueio como uma medida de segurança, continua a expandir assentamentos na Cisjordânia, uma ação considerada ilegal pelo direito internacional. Críticos argumentam que essas ações demonstram a falta de compromisso de Israel com a paz e a estabilidade na região.

O futuro da missão da Madeleine permanece incerto, mas os ativistas estão determinados a continuar sua luta. Eles pedem que a comunidade internacional intervenha e defenda o direito à ajuda humanitária em Gaza, um apelo que ressoa em todo o mundo.


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