Escalada militar no Oriente Médio: Após bombardeio de Israel ao Irã, aumenta alerta global sobre conflito nuclear
Redação Online
Publicado em 13 de junho de 2025 às 12:34 | Atualizado há 19 horas
A ofensiva aérea lançada por Israel contra instalações militares e nucleares no Irã, na madrugada desta sexta-feira (13/06), elevou a tensão geopolítica internacional e acendeu o alerta global para o risco de um conflito nuclear. O ataque, que resultou na morte de líderes militares iranianos, foi classificado por Teerã como uma “declaração de guerra”.
A ação provocou respostas imediatas da comunidade internacional. Diversos países, incluindo o Brasil, condenaram a operação e alertaram para os riscos de escalada militar. Em nota, o Itamaraty afirmou que o ataque viola a soberania iraniana e o direito internacional, além de representar uma ameaça à estabilidade do Oriente Médio.
A União Europeia e a ONU reforçaram os apelos por diálogo. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu que as partes evitem retaliações. A Alemanha e a França também se manifestaram: Berlim pediu contenção, enquanto Paris, embora tenha reconhecido o direito de autodefesa de Israel, convocou seu Conselho de Defesa e pediu moderação.
Pequim condenou a ofensiva e ofereceu apoio diplomático para estabilizar a região. O porta-voz do governo chinês, Lin Jian, disse que a China está pronta para atuar como mediadora. Moscou, por sua vez, classificou os ataques como “inaceitáveis” e anunciou que vai acionar fóruns multilaterais. O Kremlin afirmou que o Irã não realizou nenhum ato que justificasse a agressão.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump declarou que o Irã deve “fechar um acordo” com urgência. Já o atual secretário de Estado, Marco Rubio, negou envolvimento norte-americano na ofensiva e afirmou que a prioridade de Washington é proteger suas tropas na região.
O cenário permanece instável e analistas apontam que qualquer novo ataque pode desencadear uma guerra regional com consequências imprevisíveis. O temor de uma escalada envolvendo armamento nuclear volta a preocupar governos e organismos internacionais.
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