Internacional

EUA acusam líder da Chechênia de violar direitos humanos

Redação DM

Publicado em 20 de julho de 2020 às 17:59 | Atualizado há 5 anos

Os Estados Unidos integraram nesta segunda-feira (20), o líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, em sua relação de violadores dos direitos humanos, por presumidas torturas, execuções extrajudiciais e outros crimes.

O Departamento de Estado sustentou que Kadyrov, sua esposa Medni Kadyrova e suas filhas Aishat e Karina foram sancionadas e estão impedidos de viajar aos Estados Unidos.

A adesão “ocorre por causa da participação de Kadyrov em graves violações aos Direitos Humanos na República Chechena” ressaltou o secretário de Estado, Mike Pompeo, em comunicado no qual observou que essa decisão serve para ” notificar Kadyrov que sua participação em violações dos direitos Humanos tem consequências.

Segundo o Uol, o comunicado foi divulgado duas semanas depois que dois russos chechenos foram presos na Áustria, por causa de um atentado fatal a um blogueiro dissidente checheno, Mamihhan Umarov, em Linz.

Para Kadyrov os culpados seriam os “serviços estrangeiros”, não especificados, que estariam tentando lhe conferir a culpa. Kadyrov, desde 2007 é um fiel aliado do presidente Vladimir Putin, e lidera a Chechênia.

Conforme os Estados Unidos, ele estava usando a pandemia do novo coronavírus como arranjo para infligir mais abusos. Ativistas dos Direitos Humanos o acusam de impedir a liberdade de expressão, e de supervisionar duras retaliações contra opositores e a comunidade LGBT.

O líder checheno já havia recebido sanções econômicas firmadas pelo Tesouro dos Estados Unidos. Em Moscou, um porta-voz do governo disse às agências de notícias locais que a Rússia expressaria algo em relação a ação de Washington.

Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

Impresso do dia

últimas
notícias