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EUA retomam conversas indiretas com o Irã para conter o programa nuclear de Teerã

Negociações foram retomadas no final do ano passado, após o fracasso de uma tentativa de reviver o acordo nuclear com os iranianos.

EUA também estão empenhados em garantir a libertação de vários americanos detidos no Irã. EUA também estão empenhados em garantir a libertação de vários americanos detidos no Irã.

Os Estados Unidos tomaram discretamente conversas indiretas com o Irã em um esforço para restringir o programa nuclear de Teerã. As assinaturas foram retomadas no final do ano passado, meses após o fracasso de uma tentativa de reviver o acordo nuclear com o Irã.

Em 2018, o governo Trump retirou-se do acordo histórico, conhecido como Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA), e desde então o Irã tem aumentado seu programa nuclear, violando os termos do acordo. Embora algumas fontes indiquem um progresso nas conquistas, ainda não foi alcançado um acordo e tanto os EUA quanto o Irã negaram a existência de um acordo provisório.

Esses esforços renovados ocorreram em um momento crucial, pois antecedem as eleições presidenciais nos EUA em 2024 e enfrentam o escrutínio de legisladores e de Israel, um importante aliado dos EUA no Oriente Médio.

Além da questão nuclear, os EUA estão empenhados em garantir a libertação de vários americanos detidos no Irã, considerando essa uma prioridade máxima. Atualmente, três americanos são suportados como detidos injustamente no Irã, enquanto um residente americano também está detido.

As retomadas foram discretamente retomadas no final do ano passado, com a mediação de países como Omã. Um alto funcionário do governo dos EUA, Brett McGurk, manteve várias vezes para o país do Golfo para participar de discussões indiretas com representantes do governo iraniano.

Recentemente, os EUA aprovaram uma renúncia que permite a transferência de US$ 2,7 bilhões do Iraque para bancos iranianos, como uma medida de construção de confiança. No entanto, tanto os EUA quanto o Irã afirmaram que os processos são planejados no JCPOA, e não há uma nova estrutura em discussão.

Enquanto isso, Israel continua se posicionando contra um acordo com Teerã, mantendo sua postura de autodefesa. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniu-se com seu homólogo israelense em Bruxelas, onde concordaram em trabalhar juntos para enfrentar as intenções desenhadas pelo Irã.

Embora um acordo completo nos moldes do JCPOA seja inspirado, os esforços atuais buscam restringir o programa nuclear do Irã e limitar os resultados do pior cenário possível. Os compromissos diplomáticos dos EUA têm como objetivo restringir o comportamento desestabilizador do Irã, impedir a aquisição de armas químicas, frear o programa nuclear e interromper o apoio a grupos proxy e à Rússia em conflitos regionais.

Enquanto continuamos sofrendo, a questão dos detidos também está próxima de ser resolvida, e ambos os lados estão trabalhando em detalhes técnicos.

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