Helicóptero não consegue acessar área: Resgate de brasileira em penhasco na Indonésia é comprometido por mau tempo
Redação Online
Publicado em 24 de junho de 2025 às 09:00 | Atualizado há 8 horas
Equipes de resgate na Indonésia enfrentam dificuldades para alcançar Juliana Marins, 26, brasileira que caiu em um penhasco no entorno do vulcão Rinjani. O helicóptero designado para a missão não conseguiu sobrevoar a região por conta das condições climáticas e da baixa visibilidade. A jovem permanece isolada desde sexta-feira (20/06).
A direção do Parque Nacional do Monte Rinjani anunciou o fechamento temporário da trilha que leva ao cume do vulcão. A medida visa facilitar o deslocamento das equipes de resgate. O parque reforçou a urgência do caso e pediu compreensão dos turistas. A operação mobiliza autoridades e voluntários.
Juliana iniciou a escalada na sexta-feira. O trajeto escolhido é conhecido pela dificuldade e pela exigência de preparo físico. Ela teria contratado a agência Ryan Tour. Segundo relatos, a publicitária caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. O parque confirmou que o local exige equipamentos adequados e guias certificados.
Manoel Marins Filho, pai de Juliana, tenta chegar à Indonésia para acompanhar os trabalhos. Em suas redes sociais, agradeceu o apoio do Itamaraty e da embaixada brasileira em Jacarta. Ele relatou contratempos na viagem, incluindo o fechamento do espaço aéreo do Qatar, mas já embarcou rumo a Bali. “Orem por Juliana”, pediu emocionado.
Com 3.726 metros de altitude, o monte Rinjani é o segundo maior da Indonésia e atrai aventureiros do mundo todo. A caminhada até a cratera dura até quatro dias. Apesar da beleza, o percurso apresenta riscos. O parque alerta que acidentes fatais já ocorreram com turistas despreparados. As trilhas passam por terrenos escorregadios, pedras soltas e áreas de baixa temperatura.
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