Internacional

Homem que viveu com “pulmão de ferro” por 70 anos morre de Covid

Fernando Boeira Keller

Publicado em 13 de março de 2024 às 17:07 | Atualizado há 1 ano

Morreu na segunda-feira, 11, aos 78 anos, Paul Alexander, o homem que viveu por mais de 7 décadas dentro de um “pulmão de ferro”. A morte foi em Dallas, nos Estados Unidos, e causada por complicações da Covid-19. 

Após contrair poliomielite aos 6 anos, em 1952, Paul ficou incapaz de mover seu corpo abaixo do pescoço. Complicações o levaram a depender de um pulmão mecânico para respirar. Ele conseguia movimentar apenas sua cabeça, pescoço e boca.

Paul Alexander foi reconhecido pelo Guinness em 2022 pelo uso contínuo mais longo de um ventilador de pressão negativa, ou “pulmão de ferro”, desde 1952 devido à paralisia pulmonar causada pela poliomielite. A necessidade do aparelho surgiu durante uma epidemia da doença em Dallas, onde morava, conforme documentado pelo Guinness.

O educador norte-americano Christopher Ulmer, que faz entrevistas com pessoas com deficiência em seu canal no YouTube, lamentou a morte de Paul.

“Paul, sua falta será sentida, mas sempre lembrada. Obrigado por compartilhar sua história conosco”, escreveu.

“Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou muito, influenciando positivamente pessoas ao redor do mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado”, complementou. 

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