Internacional

Irã ataca hospital em Israel após novos bombardeios contra alvos nucleares

Redação Online

Publicado em 19 de junho de 2025 às 18:05 | Atualizado há 6 horas

A ofensiva intensificou os confrontos, que já duram sete dias, e aumentou a pressão sobre aliados ocidentais
A ofensiva intensificou os confrontos, que já duram sete dias, e aumentou a pressão sobre aliados ocidentais

Um míssil balístico disparado pelo Irã atingiu, nesta quinta-feira (19/06), o Hospital Soroka, em Beersheba, sul de Israel. A cidade, que abriga cerca de 1 milhão de moradores, viu sua principal unidade médica sofrer danos estruturais significativos. Apesar da força da explosão, o número de feridos foi considerado baixo, já que pacientes e funcionários foram levados com antecedência para áreas protegidas do complexo hospitalar.

O ataque iraniano ocorreu poucas horas depois de Israel lançar uma nova rodada de bombardeios contra instalações nucleares em quatro cidades do Irã. A ofensiva intensificou os confrontos, que já duram sete dias, e aumentou a pressão sobre aliados ocidentais. O Ministério da Saúde israelense confirmou 271 feridos em todo o país, a maioria com ferimentos leves.

Fontes da agência Reuters informaram que diplomatas iranianos e americanos mantiveram contato por telefone na tentativa de conter a crise. Abbas Araghchi, do Irã, e Steve Witkoff, dos EUA, teriam conduzido as conversas, embora nenhum dos governos confirme oficialmente as tratativas. O mundo aguarda o posicionamento dos Estados Unidos sobre um possível envolvimento direto no conflito.

Em pronunciamento, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu garantiu que os ataques israelenses não cessarão. “Os tiranos vão pagar o preço total”, declarou. Já o ministro da Defesa, Israel Katz, atacou o aiatolá Ali Khamenei e o acusou de ordenar ataques contra civis. “Um homem assim não pode mais continuar existindo”, afirmou.

Com a destruição parcial de parte da infraestrutura de defesa iraniana e a morte de líderes militares do país, o conflito assume proporções alarmantes. A expectativa é de que novas ofensivas ocorram nas próximas horas, o que amplia a instabilidade na região e coloca em risco milhares de vidas.

Vídeo: Reprodução

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