Pastor que ignorou medidas de prevenção em Nova Orleans morre após 30 dias
Bruno Machado
Publicado em 7 de abril de 2020 às 15:11 | Atualizado há 5 anos
O pastor Landon Spradlin não demonstrou preocupação com o momento da disseminação do coronavírus quando se dirigiu a Nova Orleans, nos Estados Unidos, para ministrar um evento religioso durante o mardi gras o festival de carnaval comemorado em março na cidade americana. Após um tempo, mais precisamente 30 dias Landon, de 66 anos, perdeu sua vida.
O religioso se sentiu mal após o festival, mas não reconheceu os sintomas da doença como graves, no passar do tempo ainda publicou um comunicado nas redes sociais sobre o barulho que estava sendo feito a respeito do assunto Covid-19. Chegando a 13 de março, a postar em sua página do Facebook um texto se referindo as mortes pelo novo coronavírus equiparando aos casos de mortes que a gripe suína divulgava tendo resultados falsos.
Além disso a publicação passava um clima de tensão problematizando que o presidente Donald Trump foi abordado de forma “diferente” pela mídia, na comparação com o ex-presidente Barack Obama, e que as notícias sobre a doença eram um complô para prejudicar a imagem de Trump. Em uma coletiva de imprensa que aconteceu no mesmo dia, um pouco antes do ocorrido, o próprio presidente americano tinha dito algo parecido.
Após o falecimento de Landon a mulher e seus cinco filhos aguardam que a pandemia causada pelo Covid-19 se normalize, para poderem prestar as homenagens em um funeral em memória ao falecido.
Por enquanto, houve apenas um enterro no qual poucas pessoas participaram, incluindo um guitarrista de blues que tocou ao lado do caixão.
“Ele amava rir, amava tocar guitarra”, lembra uma das filhas de Ladon, Jesse Spradlin. “Era o melhor homem do mundo.”
*Com informações Terra