![Príncipe Harry - entra na Justiça após perder segurança policial](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Artigo-Destaque_00147962_905153e8c40bf951bf2f6601c37a23a0-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FArtigo-Destaque_00147962_905153e8c40bf951bf2f6601c37a23a0.jpg%3Fxid%3D680143%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721338030&xid=680143)
O príncipe Harry recebeu, nesta quinta-feira, dia 6, permissão do tribunal para recorrer contra uma decisão do governo britânico de retirar sua proteção policial quando ele estiver no Reino Unido.
O filho mais novo do rei Charles havia iniciado a ação judicial após perder o acesso automático à segurança pessoal feita pela polícia. O pedido foi feito pelo Ministério do Interior, responsável pela segurança interna do Reino Unido, em fevereiro de 2020.
A justificativa é que Harry e sua esposa Meghan Markle se afastaram de suas funções como membros seniores da realeza britânica e se mudaram para a Califórnia, nos Estados Unidos. O Ravec (Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e de Figuras Públicas, na sigla em inglês) revisou a necessidade de segurança policial para Harry após essa mudança.
A conclusão foi que, uma vez que Harry não estava mais desempenhando funções reais ativamente, ele não necessitava do mesmo nível de proteção financiada pelos cofres públicos que recebia anteriormente. O juiz Peter Lane concordou com o Ministério do Interior.
Além disso, na época, Lane ordenou que o príncipe pagasse 90% dos custos do governo na defesa do caso. O valor total gasto não foi declarado.
Em abril de 2023, a corte que julgava o caso recusou um pedido de contestação. No entanto, o Tribunal de Apelação, responsável por revisar decisões de tribunais inferiores, aceitou a permissão para recorrer após ação dos advogados de Harry.