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Novo robô da Nasa poderá descobrir se já houve vida em Marte

Na próxima quinta-feira (30), a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) lançará um novo robô à Marte, o Perseverance, que fará buscas por sinais de vidas passadas no planeta. A exploração ocorrerá em um local onde ficava um antigo lago de cratera.

Atualmente o Planeta Vermelho é frio demais para que a água se mantenha líquida na superfície, o que o torna hostil à vida. Sua fina atmosfera também permite a entrada de altos níveis de radiação, podendo esterilizar a parte superior do solo.

Mas, há cerca de 3,5 bilhões de anos atrás fluía água na superfície. Assim foram esculpidos os canais visíveis hoje que criaram crateras. Portanto, se houvesse uma atmosfera mais maciça de dióxido de carbono (CO2) ela teria bloqueado a radiação mais nociva.

A partir dessas conclusões os cientistas acreditam que no passado Marte possa ter tido condições para que houvesse vida. Alguns indícios de explorações passadas feitas pela Nasa também levam a crer nessa possibilidade.

Como os Veículos Exploradores de Marte da Nasa, que no início dos anos 2000 foram incumbidos de "seguir a água". Denominados de Opportunity e Spirit, eles encontraram evidências geológicas de que no passado havia presença de água líquida.

O Curiosity aterrissou em 2012 na cratera Gale, lugar onde no passado havia um lago, onde pode ter havido vida. O veículo explorador também detectou moléculas orgânicas que continham carbono, que servem como "blocos de construção da vida".

Missão em Marte

O Perseverance ou perseverança é um cientista robótico que pesa cerca 1.043 kg. O robô deverá pousar em Marte somente em 18 fevereiro de 2021, na cratera Jezero, onde há sinais de existência passada de líquido. O veículo espacial buscará sinais de vida microbiana que puderam existir no passado.

Além disso, o Peseverance também caracterizará o clima e a geologia do planeta Marte e coletará amostras para seu futuro retorno a Terra, abrindo o caminho para a exploração humana do Planeta Vermelho.

Com os dados coletados, os cientistas vão procurar concentrações de elementos biologicamente importantes, minerais e moléculas, além de matéria orgânica. Ainda que no final desta missão não surjam sinais de vida passada, a busca não terminará. Haverá apenas uma mudança de foco para os núcleos extraídos das rochas.

*Com informações do Terra.

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