Mãe, presente de Deus

No começo Deus criou os céus e a terra, a escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água. Fez surgir a luz e a separou, criando os dias e as noites. Em sua obra de criação e separação de tudo na natureza de acordo com sua sabedoria, criou o homem à sua imagem e semelhança e, para completá-lo, Deus criou a mulher para participar do milagre da vida. Assim, surgiu a mãe para liderar uma casa e edificar um lar. Mesmo com todo o poder da criação, Deus valorizou ainda mais a mulher, quando quis que seu filho, Jesus, o verbo que se fez carne e habitou entre nós, fosse gerado no ventre de Maria, a mãe das mães e (para os católicos), mãe da Igreja.

Assim como o homem, a mulher é capaz de estudar, trabalhar, produzir e competir, mas, cabe a ela a missão de ser mãe, para uma criança vir ao mundo naturalmente, será gerada no ventre de uma mulher. Além da existência e da vida uterina, todas as vidas humanas dependem de um anjo que ofereça seu colo nos momentos de angústia, dá conselhos, não poupa esforços para ajudar, passa por muitas dificuldades para proteger e ver crescer, que guia e mostra o caminho seguro a seguir, pega nos braços, amamenta e conduz para longe do frio e da escuridão, transforma o medo em coragem sem nunca deixar sozinho, é ele quem fornece os sonhos para sonhar e forças para continuar a cada batalha perdida, tira das ruínas e dos seus devaneios mais silenciosos e mesmo ferido luta sem parar para ver o filho vencedor. Tudo que somos devemos a mãe, que tudo nos ensinou. Mulher, mãe, foi criada para o amor, ternura e carinho. Ninguém melhor que ela embala o berço e constrói o caráter, sem dúvidas, é o mais belo presente de Deus em nossas vidas. Escolhida por Deus para gerar filhos no seu próprio ventre, são as mais feridas e machucadas, por isso as mais prejudicadas. O Senhor a fez mulher para ser mãe, para ser educadora, formar, fazer crescer, dar filhos e filhas para Ele. Nela Deus depositou imensa confiança, através dela Ele pode devolver a pureza do seu coração e do seu espírito, pode devolver a sua integridade, a quer pura e santa, mãe, esposa, irmã, companheira e educadora. Por tudo isso, a mulher, mãe, esposa, amante, avó, irmã e companheira, possui um coração que não se cansa de perdoar, acreditar, se dedicar, apostar, fazer sacrifícios, incentivar e não vacila quando precisa tirar de si para dar aos seus. Na mulher, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados. Feliz é o homem sensato, que a tem por perto e percebe o grande benefício da benção de ter uma mulher em sua vida, que compreende a oportunidade de aprender e crescer com ela. A mulher aprende com os próprios erros, cai, levanta e dá a volta por cima com a classe que só ela tem, sem medo de ser sensível, de sorrir, chorar, e ser feliz. Sendo sinônimo de amor, coragem e dedicação, sem dúvidas, é a essência que dá sentido a vida. A bondade e ternura de uma mãe falam de Deus-amor, é ela que nos faz sentir a vida, o encanto e a doçura, é a mais doce e pura criatura que nos permite viver e sonhar, que carregou no ventre e esperou para nos conceder o bem mais precioso, “a vida” e nos ensinou a ser gente, a perceber sentimentos, a compreender os problemas das outras pessoas e nos importar com elas.

Mãe é vida, amor, fortaleza, sensibilidade, ternura, proteção, carinho e tantos outros adjetivos que lhe cabem, por tudo isso, obrigado querida mamãe pelo seu amor sem limites, que com sua presença constante me ensinou, na pureza do seu coração, a vislumbrar caminhos, desenvolver os primeiros passos, pronunciar as primeiras palavras. A você, companheira, esposa e mãe, (representando todos os companheiros, esposos, filhas e filhas), quero agradecer pelas noites geladas que senti o calor do seu corpo, pelo seu alimento mais puro e suave, pelas noites mal dormidas, pelo seu abraço, pela sua vida, por todos os ensinamentos, limites e disciplinas que fizeram de mim tudo o que sou, principalmente, um homem honesto e honrado. Obrigado, Senhor, pela mãe que você me deu, por todas as Mães do mundo: pelas mães do presente; do passado; do futuro; brancas; pardas; morenas ou bem pretinhas; magras ou gordinhas; altas ou baixinhas; jovens ou velhinhas; ricas ou pobrezinhas; casadas ou solteiras; mães de muitos; de um; do filho que não veio; do que se foi; dos distantes; dos doentes e dos encarcerados; tias-mães; avós-mães; genéticas ou adotivas. Pelo dia das mães e por todos os dias com você, parabéns companheira, esposa e mãe.

(Natal Alves França Pereira, servidor público, graduado em Ciências Contábeis, filiado à Associação Goiana de Imprensa)