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Os riscos e consequências de fumar na gravidez

A gravidez é um momento mágico e único na vida das mulheres, principalmente quando é a primeira gestação. Mas é verdade que, muitas vezes, a espera de um bebê pega algumas delas de surpresa. Tudo é novidade e as futuras mamães começam a ficar ansiosas para ver os primeiros sinais da gestação.

Durante esse momento único na vida das mulheres, existem sérios cuidados que devem ser tomados para evitar riscos a saúde da mãe e do bebê, um desses riscos é o fumo durante a gestação. Cigarro e gestação não combinam. Mulheres que fumam durante a gestação, além de todos os males que todos já conhecem, como abortos espontâneos, nascimentos prematuros, complicações com a placenta, episódios de hemorragia (sangramento), bebês abaixo do peso, dificulta o transporte de nutrientes. O fumo também atrapalha a chegada de oxigênio e nutrientes no feto. “O monóxido de carbono tem uma grande afinidade com a hemoglobina, que carrega o oxigênio pelo sangue. Quanto mais a mãe fuma, mais monóxido de carbono transporta e menos oxigênio chega ao bebê”, explica o médico.

Estudo feito no Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda, chega a conclusão que fumar durante a gravidez, independentemente do número de cigarros por dia, altera de forma negativa o desenvolvimento cerebral do bebê, o que pode levar a uma série de problemas comportamentais e emocionais na infância, como depressão e ansiedade.

As mulheres que desejam engravidar, se você se preocupa com a sua saúde e a saúde do seu bebê, abandone o cigarro o mais rápido possível. Ou aquelas que mesmo sem planos de gravidez futura, querem uma vida saudável, parem já com o vicio de fumar, e tenham novos hábitos.

(Yanne Martins Gudinho. Graduanda em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás)

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