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Gibi, sinônimo de revista em quadrinhos

Gibi foi o título de uma revista brasileira de história em quadrinhos, cujo lançamento ocorreu em 1939. Graças a ela, no Brasil o termo gibi tornou-se sinônimo de “revista em quadrinhos” (banda desenhada, em Portugal). Na época, Gibi significava moleque, negrinho, porém, com o tempo a palavra passou a ser associada a revistas em quadrinhos e, desde então, virou uma espécie de “sinônimo”.

Era publicada pelo Grupo Globo, como concorrente da revista Mirim de Adolfo Aizen. Este editor, futuro fundador da Ebal, foi o pioneiro dos quadrinhos publicados como suplemento de jornal no Brasil (ideia que retirara de uma viagem aos Estados Unidos), com o seu Suplemento Juvenil que acompanhava o jornal A Nação. Mais tarde, o jornal O Globo copiou a ideia e lançou um suplemento chamado O Globo Juvenil.

O Gibi teve originalmente em suas páginas tiras diárias e pranchas dominicais Charlie Chan (personagem que, anos depois, ganharia um desenho animado pela Hanna-Barbera), Brucutu, Ferdinando (ou Família Buscapé) e vários outros personagens das histórias em quadrinhos.

No ano de 1974 a antiga Rio Gráfica Editora (atualmente conhecida como Editora Globo) teve a iniciativa de relançar nas bancas brasileiras a revista Gibi.

Em outubro de 1993, a Editora Globo lançou outra revista com um título homônimo. A editora publicava periodicamente alguma revista com o título para não perder os direitos sobre ele.

Na edição número 03 da revista Gibi, foi publicado um conto de William C. White que conta a história de um menino... chamado Gibi.

O Gibi foi responsável por muito do que as Empresas Globo são atualmente! Ela não foi a primeira revista em quadrinhos do Brasil, mas seu sucesso foi inegável, tanto que, até hoje, a palavra Gibi é denominação genérica de qualquer Revista em Quadrinhos no País (assim como ocorreu com as marcas Gillete para lâminas de barbear, Bombril para as palhas de aço etc...).

De acordo com um antigo dicionário escolar do MEC, de 1965, Gibi significava menino moleque... Nos dicionários atuais a palavra já figura como sinônimo para revista em quadrinhos (e ninguém mais pensa em chamar um menino de gibi! Um caso raro em que a palavra perdeu seu sentido de origem e passa a ter outro totalmente diferente).

Além do Walt Disney que foi o grande criador de dezenas de personagens consagrados nos quadrinhos e no cinema: Branca de Neve, Clarabela, Minnie Mouse, Margarida, Madrasta, Cleo fada Azul, Alice, Rainha de Copas, Wendy, Fada Sininho Branca, Princesa Raio de Sol, A Dama, Cruela, Duquesa Matinhos, Princesa Aurora, Cinderella, Madrasta, Anastásia Fada Madrinha, Jasmine, Ariel a Pequena Sereia, Ursula Morgana, A Bela, Princesa Calla, Princesa Mira Nova, Pocahontas, Lilo, Nani, Princesa Atta e Jane; personagens que encantaram o imaginário das crianças e dos adultos: Bonifácio, Abel, Bisonho do Ursinho Puff, Banzé, Capitão Mac Patinhas, Chico Mac Patinhas, Christopher Robin do Ursinho Puff, Corujão do Ursinho Puff, Michey mause, Pato Donald, Pluto, Pateta, Leitão, Tigrão, Os sete anões, Príncipe, o Caçador, Pinóquio, Gepeto, Chapeleiro louco, Peter Pan, Vagabundo, Pongo dos 101 Dálmatas, Mogli, Hoin Hood, Príncipe Felipe, Rei Duke, Aladdin, Abu Gênio, Jafar, Hércules, Pegasus, Icarus, Hades, Minguado, Rei Tritão, Simbá, Fera, Monstros, Flik, Nemo, Tarzan, Tico Teco e Patinho Feio.

Stan Lee “Marvel”, que criou dezenas de super-heróis fantásticos, nos fez vibrar com milhares de aventuras maravilhosas. Incrível Hulk, Homem Aranha, O Surfista prateado, X Man, Quarteto Fantástico, Capitão América, Homem de Ferro e tantos outros personagens incríveis.

Nosso grande mestre em quadrinhos Mauricio de Sousa, criou dezenas de personagens inesquecíveis: Mônica, Bidú, Chico Bento, Pelezinho, Rosinha, Horácio, Penadinho, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Turma da Monica Adolescentes e tantos outros que estampam as capas das revistas em quadrinhos.

Ler gibis desde a alfabetização é extremamente importante, principalmente histórias que falem de aventura, amizade, disputas, brincadeiras e até paqueras. “Além destes temas, também é interessante os quadrinhos que tratam de questões sociais, como deficiência física de alguns personagens.” Os gibis, muitas vezes, apresentam conceitos diferentes, envolvendo filosofia, mitologia e até mesmo moral e ética. Ler esse tipo de histórias com certeza aguça o apetite por outras modalidades de leitura.

Portanto, as revistas em quadrinhos – gibis: contribuem na pré-alfabetização – ajuda no processo de alfabetização – Desperta facilmente o interesse da criança por leitura e estimula tornar a leitura um hábito – Exercitam diferentes habilidades cognitivas – unem cultura e entretenimento– Fácil acesso e baixo custo – São recomendados pelo PCN, RCNEI e PNBE.

(André Junior - Membro UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás [email protected])

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