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OPINIÃO

Jesus Cristo, o advogado da sua consciência IV

Pense meu amigo, de onde vem o nome Jesus. Quase sempre, muitos estão tão ocupados com seus “afazeres materiais” que sequer sabem ou se lembram da origem do nome Jesus, quanto menos a razão da sua vinda para aqui estabelecer parâmetros do amor, perdão e caridade entre nós, os “homens de boa vontade”.
Imagine você! Os indivíduos que frequentam os recintos religiosos com objetivos nobres, mas desses ambientes alguns deles saem da porta pra fora do seu “eu” com a voracidade do sem lei, aquela lei, a lei do cão... Estabelecida na base da lei do talião: “dente por dente, olho por olho”. Se fosse pesar suas consciências, com certeza não acharíamos nenhuma balança para suportar tamanho peso, dos seus pesadelos frouxos pelos parafusos soltos da iniquidade sob o signo da vingança animal. Ainda bem que existem muito Jesus por aí, quebrando os quebrantos dos animais irracionais formados pela escória do dinheiro fácil, sem mandamentos das leis de Deus... Forjando “estórias” na dicotomia gulosa do poder legal, distorcida por sua ilegalidade proposital, todas elas fabricadas pelos motins montados nos submundos da primazia narcísica teatral. Não adianta, seja o que for, ali, acolá, ao lado, detrás, à frente terá o seu próprio Jesus Cristo, o advogado da sua consciência.
Que bom! Jesus advogou, advoga, advogará por mim, por você, por nós... Nele enxergará a fortaleza e o verdadeiro sentido da vida.  Basta conectá-lo em sua mente, antes eliminando qualquer elemento negativo que venha gerar uma falta de sintonia com seu “eu”. Então, depois desse procedimento transcendental, receberá a estabilidade de uma força motriz proveniente de uma energia, da qual nascerá uma sensação de segurança que é espelhada, estimulada numa expectativa criada e fundamentada, segundo a intensidade da fé de cada indivíduo.
As nossas experiências diárias, no caminho da sabedoria de Deus, nos espelham os sentimentos mais nobres da evolução internalizada dentro de cada um, quase que imperceptível aos nossos olhos biológicos diante da imensidão espiritual, que certamente foram programadas para fazer parte dos conhecimentos adquiridos e humanizados na busca da prática do bem nas suas, nas minhas existências de vida em espírito.
Nesta visão, como exemplo para o nosso aprendizado, é necessário aprofundarmos e buscarmos no sermão da Montanha do mestre Jesus, no que eu e você devemos saber e fazer nas ações boas ou ruins dos atos produzidos pela boa postura de consciência crítica e cristã. Com certeza, espelhou e espelha os quesitos fundamentais através das metáforas descritas e registradas pelo evangelista Mateus no sexto e sétimo capítulo do seu Evangelho e que de certa maneira, foram comentados pelo evangelista Lucas.  De certa forma, não aboliu os ensinamentos dos dez Mandamentos do Antigo Testamento, mas veio complementá-los na sua amplitude voltada para as relações humanas irmanadas na mesma direção do bem comum sem guerra, sem fome, sem diferença social, sem cor e, acima de tudo, constituir na verdadeira existência humana a condição fraternal do homem enquanto ser.
Perdemos vez ou outra a noção da evolução baseada nas palavras do mestre Jesus, com isto somos convidados a mudar as nossas atitudes embutidas, às vezes dissimuladas pela falta ou ausência de uma renovação espiritual. Sejamos críticos meu caro irmão e irmã, analisando o contexto de vida da qual levamos, sem enxergarmos os nossos vícios, não aproveitando o estágio da evolução ditas pelas Bem-aventuranças descritas no Novo Testamento, e que neste quadro de sentimentos de Deus, fomos e somos convidados para uma reflexão nas palavras de Mateus 5:-12, ditas no seguinte trecho bíblico: “Vendo Jesus às multidões, subiu ao monte, e como se assentasse,aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, por que deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois estes serão consolados. Bem-aventurados os mansos, pois herdarão a terra. Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão saciados    . Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão a misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem - aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos insultarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa no céu; pois assim perseguiram os profetas que existiram antes de vós”.
Portanto, os nossos caminhos poderão estar entre o caminho largo e o caminho estreito.  Dependendo das nossas escolhas, não tenha dúvidas, será o nosso calvário ou a nossa salvação no seguinte trono: o reino da boa ou má consciência de um mundo desenhado sob medida de alegrias ou sofrimentos. Muita Paz!

(Antonio Alencar Filho é administrador formado pela Universidade Católica de Goiás (atual PUC), conselheiro da Associação Goiana de Imprensa - AGI, presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás, articulista do DM e escreve aos domingos.)

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