Onde se viu querer pôr em prática uma lei de uma hora pra outra, com penalizações repetidas para condutores de veículos que não acende os faróis em rodovias? O que fazem atualmente este grande contingente de ministros e outros para com os nossos contribuintes?
Acho eu que é muito importante acender os faróis baixos, como por exemplo os ônibus, todos os veículos de certo risco, como também as motos, que já estão a um bom tempo em uso e porque não adequar os outros veículos nas rodovias! Como já funciona a algum tempo em outros países.
Mas uma introdução destas precisa de certo tempo de orientação e de adequação, de 1 a 5 anos, como na época da ditadura, nos fins da década de 70, com a aplicação dos cintos de segurança e os triângulos de sinalização que levaram 5 anos para se adequar e pôr em regime de obrigatoriedade.
Esta lei dos faróis está parecida com a lei que fizeram tentando introduzir os kits de primeiro socorros, a alguns anos, querendo pôr em prática a obrigatoriedade em menos de 2 meses. Mas felizmente o congresso deu a volta por cima e viu que uma multinacional (Jhonson & Jhonson) estava lucrando por trás disto.
Eu como já sou motorista a mais de 53 anos tenho que dizer que é importante o uso de faróis nas estradas diuturnamente, mas não estas obrigatoriedades em menos de 5 anos, assim a indústria e o mercado também vai se adequando na adaptação dos faróis e instrumentos automáticos para os veículos, evitando as inflações pela grande procura repentina. A um ano e meio coloquei por minha conta uma placa na beira da rodovia GO346 orientando a acender os faróis e usar o cinto de segurança (conforme cópia em anexo).
Outras informações: Kit de primeiros socorros nunca tive a necessidade de usar; extintor de incêndio precisei utilizar apenas uma vez e foi para acudir outro veículo que não o meu; triângulo de sinalização já usei várias vezes; lanterna (portátil) já precisei usar mais de 100 vezes, assim como pequenas ferramentas; uso sempre o cinto de segurança nas rodovias acima de 60km/h e uso sempre os faróis ligados.
(Arno Bruno Weis. presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras GO)