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Consumidores desaprovam atividades do Procon e Sindiposto

O relacionamento entre os Órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor, mais conhecidos como “Procon” e os Cidadãos, ou melhor, consumidores vem se enfraquecendo cada vez mais no Brasil. E, um dos motivos ocorre por conta da falta de pulso firme desses, principalmente, quando se trata de reajuste de preço dos combustíveis.

Aqui em Goiânia, o órgão estatal, apesar de ser um defensor nas relações que viabiliza melhorias para os cidadãos, vem deixando a desejar. Neste ano, somente na capital, o preço dos combustíveis bateu recorde de reajuste. Mesmo que em meses alternados, foram em média, entre 15% a 25%. Reajustes como estes, que se comparado com outras Capitais do Brasil são de se indignar.

Para aqueles que utilizam as vias urbanas para circular, uma das melhores alternativas é buscar postos de combustíveis que oferecem o melhor preço. Ou melhor, aqueles que ficam viáveis o deslocamento. Em agosto deste ano, a fiscalização do Procon Goiás encontrou 11 postos irregulares, os quais estavam fraudando a bomba de combustível. Em outras fiscalizações, o Procon Goiás concluiu que 90% dos postos não conseguiram justificar o aumento abusivo.

A história sempre se repete, a instituição estatal não conseguiu, até o momento, impedir os reajustes, deixando os consumidores do produto revoltados. Fica mais que clara a formação de cartel na capital. Nem mesmo, o Sindicato dos Postos (Sindiposto), instituição que representa a categoria no Estado de Goiás, não consegue intervir sobre a revenda de combustíveis.

Ao contrário do que a classe diz defender, ela vem fazendo o contrário, onde o preço continua injusto para o consumidor. Apenas neste ano, dos 114 postos de combustíveis visitados pela Polícia Civil, 91 donos deles foram indiciados por perceberem alinhamento indireto dos preços. O melhor de tudo é que, todos respondem o crime em liberdade.

(Acaray M. Silva, jornalista e pós-graduado em Assessoria de Imprensa e Marketing - E-mail: [email protected]))

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