Home / Opinião

OPINIÃO

A importância da bancarização dos microempreendedores

É co­mum que pro­fis­si­o­nais au­tô­no­mos, que pos­su­em gran­de qua­li­fi­ca­ção nas áre­as em que atuam, não se­pa­rem a ges­tão fi­nan­cei­ra de seu em­pre­en­di­men­to das fi­nan­ças pes­so­ais. Es­se ce­ná­rio faz par­te da re­a­li­da­de de boa par­te dos mi­cro­em­pre­en­de­do­res in­di­vi­dua­is, ou MEIs, e de acor­do com o Se­brae, exis­tem mais de se­te de mi­lhões no Bra­sil.

Sem dú­vi­das, os MEIs têm um pa­pel fun­da­men­tal no em­pre­en­de­do­ris­mo bra­si­lei­ro, sen­do o iní­cio de vá­rios ne­gó­ci­os. Por is­so, ca­da dia mais com­pre­en­de-se a im­por­tân­cia da ban­ca­ri­za­ção des­se pú­bli­co, que per­mi­te a pa­dro­ni­za­ção dos pa­ga­men­tos e re­ce­bi­men­tos, tra­mi­tan­do pe­lo sis­te­ma fi­nan­cei­ro. Ho­je, es­se sis­te­ma ofe­re­ce so­lu­ções de pa­ga­men­to e re­ce­bi­men­to com com­pen­sa­ção em tem­po re­al, além de tran­sa­ções por dis­po­si­ti­vos mó­veis, que pos­si­bi­li­ta às em­pre­sas te­rem mais agi­li­da­de no seu flu­xo de cai­xa e con­di­ção pa­ra uma me­lhor ges­tão fi­nan­cei­ra.

Os be­ne­fí­ci­os da ban­ca­ri­za­ção ocor­rem tan­to pe­los ga­nhos de ges­tão quan­to pe­la se­gu­ran­ça nas tran­sa­ções. O Se­brae es­ti­ma que 82% dos MEIs uti­li­zam al­gum ti­po de fi­nan­cia­men­to, sen­do os dois mais uti­li­za­dos o pa­ga­men­to a for­ne­ce­do­res a pra­zo (53%) e pa­ga­men­to com che­que pré-da­ta­do (34%). Ou­tro da­do é que 38% de­les uti­li­zam cré­di­to pes­so­al pa­ra to­car as ne­ces­si­da­des do ne­gó­cio.

O Si­cre­di – ins­ti­tu­i­ção fi­nan­cei­ra co­o­pe­ra­ti­va com mais de 3,6 mi­lhões de as­so­cia­dos e atu­a­ção em 21 es­ta­dos bra­si­lei­ros – dis­po­ni­bi­li­za inú­me­ras so­lu­ções fi­nan­cei­ras pa­ra os MEIs. So­men­te nos pa­co­tes, o Si­cre­di ofe­re­ce 11 op­ções pa­ra a con­tra­ta­ção do pú­bli­co “Pes­soa Ju­rí­di­ca”, con­for­me a sua ne­ces­si­da­de. Além dis­so, li­nhas de mi­cro­cré­di­to es­tão dis­po­ni­bi­li­za­das nas co­o­pe­ra­ti­vas de cré­di­to do Si­cre­di pa­ra aten­der às de­man­das des­se pú­bli­co.

Van­ta­gem adi­cio­nal, por ser uma ins­ti­tu­i­ção fi­nan­cei­ra co­o­pe­ra­ti­va, o Si­cre­di pra­ti­ca ta­xas e ta­ri­fas ade­qua­das, uma vez que tem co­mo fo­co o be­ne­fí­cio de seus as­so­cia­dos, que tam­bém são do­nos do ne­gó­cio, is­to é, da pró­pria co­o­pe­ra­ti­va de cré­di­to. Além dis­so, os MEIs po­dem aces­sar li­mi­tes de cré­di­to de acor­do com seus per­fis.

Ou­tros pro­du­tos e ser­vi­ços po­dem per­mi­tir um mai­or pla­ne­ja­men­to e efi­ci­ên­cia co­mo, por exem­plo, ren­ta­bi­li­zar so­bras de cai­xa por meio de apli­ca­ções. Os be­ne­fí­ci­os da ban­ca­ri­za­ção são inú­me­ros. En­tão, por que não fa­ci­li­tar a for­ma de em­pre­en­der e fa­zer jun­to com uma ins­ti­tu­i­ção fi­nan­cei­ra que co­o­pe­ra com o seu cres­ci­men­to?

(Eduar­do Go­doi Cor­rea, su­pe­rin­ten­den­te de Pro­du­tos e Ser­vi­ços Fi­nan­cei­ros do Ban­co Co­o­pe­ra­ti­vo Si­cre­di)

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias