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OPINIÃO

Setembro amarelo! Uma conversa, um abraço ou um simples "estou aqui", pode salvar muitas vidas!

Por Cláudia Gomes de Moraes

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) um brasileiro tira sua vida a cada 45 minutos. Mundialmente esse índice sobe para 01 suicídio a cada 40 segundos. O que nos leva a refletir no valor mensurado de milhares de vidas que podem ser salvas através de uma abordagem e o acolhimento adequados aos primeiros sinais de alerta.

E, conforme esta mesma Organização, a estimativa é de que nove entre cada dez mortes podem ser evitadas através da educação por campanhas como a adotada em 2003 pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio (AIPS) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo foco é a prevenção ao ato de suicídio com a adoção de táticas governamentais pelos governos dos países. Na ocasião, são promovidas cerca de 600 atividades em 70 países do mundo no afã de salvar vidas onde também se busca uma conscientização sobre o tema e alertar a população sobre essa dura realidade enfrentada não apenas a nível Brasil, mas sim, a nível mundial

Ora, e porquê de setembro ser o mês escolhido? Elementar! Setembro é o mês em que se inicia a primavera, estação em que as flores dão seu espetáculo abrindo suas pétalas e com isso espalhar todo seu perfume a todo ambiente à sua volta. Sendo assim, mês perfeito para desabrochar o amor ao próximo em nossos corações e nos sintonizarmos em prol da vida. Não de outra forma, a cor amarela foi escolhida por representar a luz do sol que representa luz e calor, fontes da vida na Terra.

Não apenas isso, mas que do mesmo modo que o amarelo solar é capaz alimentar vidas na Terra que a cor escolhida possa do mesmo modo trazer luz a toda essa obscuridade produzida pelas intempéries diárias que nos impedem de enxergar o próximo em sua totalidade e que seu calor venha a derreter todo coração gelado pelo caos da natureza humana que se fecha em si mesmo e não compreende a dor alheia.

Por fim, que possamos também nos atentarmos que se temos dois ouvidos e uma boca é para que possamos ouvir mais e falarmos menos e nos tocarmos que se a dor não for nossa, não a chamemos de drama, não a julguemos. Apenas, acolhamos! Pois, de nada adiantará compartilharmos a fitinha amarela em prevenção ao suicídio e continuarmos metralhando opiniões maldosas e não solicitadas. Fica a dica: # Vamos ser um instrumento de combate a esse problema terrível que afeta o mundo. Lute pela vida valorizando a vida!

Cláudia Gomes de Moraes, discente do 5.º Período do Curso de Direito do Centro Universitário Araguaia. Texto orientado pela professora Ms Camila Santiago.

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