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A corrupção e suas nomenclaturas populares

No Brasil, com exceções, a operação de assessores dividirem seus ganhos com os seus chefes funcionais é coisa corriqueira em todo os níveis da administração pública. Mesmo em empresas privadas, têm –se notícias esporádicas de tal procedimento, onde diretores ao indicar alguém para preenchimento de algum cargo, exigirem tacitamente uma parte de seu salário.

Tenho conhecimento deste tipo de procedimento desde criança, e olha que não sou jovem. Não é uma invenção brasileira, mas com certeza na atualidade, está muito aperfeiçoada no nosso país.

O que me chama atenção são as nomenclaturas populares para esta prática, que no passado era chamada de “rachide”, com protestos veementes da colônia árabe residente no país, por ser muito comum entre eles o nome Rachide.

Modernamente passou a ser conhecida com alcunha de “rachadinha”, o que tem contrariado, e muito, o sertanejo brasileiro, principalmente aqueles mais antigos contadores de “causos”, por ser este termo preferencialmente, entre outros vários usados por eles, para carinhosamente apelidarem o órgão íntimo feminino.

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