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OPINIÃO

Escuta ativa e a voz das mulheres

Eu me interesso pelas pessoas, sejam elas quem for. Sempre me dediquei a escutar o próximo, uma escuta atenciosa, tão rara em tempos atuais. É natural para mim, porque gosto de cuidar e de ajudar as pessoas. Aprendi desde pequena, com minha mãe professora e minhas irmãs mais velhas e multipliquei isso depois de crescida. Foi essa escuta empática que me levou à vida pública. Encarei a política para dar atenção a todas e todos! E foi como vereadora que eu pude não só escutar e me interessar por cada detalhe do povo, mas também agir e trabalhar para transformar vidas.

Foi em um cargo público que a minha escuta tornou-se ativa, ampla e democrática! Como mulher, profissional, mãe e esposa, trabalhando em dupla jornada, não poderia deixar de abraçar a causa da valorização da mulher. Eu sei o que é ser mulher, assumir múltiplas funções e tarefas, e ainda estar disponível para cuidar do outro, se importar com o próximo. Essa é uma característica feminina e muito latente em mim. As mulheres são humanas, empáticas, dedicadas e podem melhorar o mundo. Nós queremos e precisamos ser ouvidas! E eu quero ser a voz destas mulheres.

Em Rio Verde, sempre lutei por inserir cada vez mais mulheres em locais de destaque, como elas merecem. Lutei para instituir a “Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História”, porque, para mim, é elementar que meninas possam ter a oportunidade de seguir qualquer carreira, de serem o que quiserem, e ao mesmo tempo, se tornarem lideranças políticas. As mulheres podem ocupar qualquer lugar e merecem reconhecimento e, sobretudo, respeito. É por meio da conscientização das pessoas, com campanhas frequentes e ações práticas, como palestras, rodas de conversas, exposições e peças teatrais, que as novas gerações entenderão que é fundamental que as mulheres assumam na sociedade uma posição de igualdade com os homens. É preciso criar uma cultura de mais respeito, empatia e fortalecimento da mulher. É preciso também união e apoio para desconstruirmos a cultura da violência contra a mulher. E isso é urgente!

A valorização feminina requer ainda a criação e manutenção de uma rede de proteção e apoio para a mulher. Em Rio Verde,por exemplo, desenvolvemos um projeto onde fortalecemos a conscientização da importância do aleitamento materno às lactantes. Como mãe, sei como ações como essa mudam a realidade de uma família e amparam aspuérperas. Apesar de uma maior presença feminina no mercado de trabalho, ainda há muita desigualdade. A mulher tem acumulado funções enquanto profissional, dona de casa e mãe e está sobrecarregada. É preciso reconhecimento e construção de uma rede de apoio para que a mulher possa exercer qualquer função, enquanto seu filho é bem alimentado e cuidado nas creches e escolas públicas. É um direito de todas e uma obrigação do Estado.

Como pré-candidata a deputada federal, tenho andado por todos os cantos de Goiás e conversado com muitas mulheres. Me sinto honrada em poder compartilhar um pouco da minha história e ouvir cada uma. É uma forma de trocarmos conhecimento, experiências e nos unirmos para fortalecer a luta pela valorização da mulher, pauta que defendo com garra e muito orgulho.É chegada a hora de nós, mulheres, assumirmos o protagonismo na sociedade!

E é com esse espírito que estou caminhando por Goiás! Queremos mulheres líderes, empoderadas e ocupando os principais cargos políticos. Acredito no potencial das mulheres e luto a cada dia por nós!

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