Brasil

A estratégia do PDT em Goiás

Redação DM

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 21:44 | Atualizado há 8 anos

Na­da de Ro­nal­do Cai­a­do, se­na­dor da Re­pú­bli­ca e pre­si­den­te do De­mo­cra­tas, her­dei­ro de Oli­gar­quia re­gi­o­nal de 1909 a 1930 e ex- di­ri­gen­te da UDR, a Uni­ão De­mo­crá­ti­ca Ru­ra­lis­ta. Mui­to me­nos uma in­fle­xão pa­ra a ba­se ali­a­da. O PDT de­ve ca­mi­nhar, em Go­i­ás, pa­ra abrir um pa­lan­que a Ci­ro Go­mes, o ex- mi­nis­tro da In­te­gra­ção, ex-go­ver­na­dor do Ce­a­rá, em uma fren­te com PT, PC do B e quem sa­be o Pros. Com um pro­gra­ma so­ci­al­ de­mo­cra­ta ga­u­che.

É o me­lhor ca­mi­nho pa­ra a si­gla tra­ba­lhis­ta, fun­da­da por Le­o­nel Bri­zo­la, ex-go­ver­na­dor do Rio Gran­de do Sul, cri­a­dor da Ca­deia da Le­ga­li­da­de, em 1961, ex-de­pu­ta­do fe­de­ral, ex-go­ver­na­dor do Rio de Ja­nei­ro. Pa­ra re­e­le­ger­mos a de­pu­ta­da fe­de­ral Flá­via Mo­ra­is e ele­ger­mos até três de­pu­ta­dos es­ta­du­ais. Pa­ra pre­pa­rar a le­gen­da ru­mo a um 2020 de ale­gri­as. Co­mo de­ter­mi­na o ca­len­dá­rio elei­to­ral da frá­gil de­mo­cra­cia no Bra­sil Pa­tro­pi pós-gol­pe de 2016.

O PDT ne­ces­si­ta cri­ar, em Go­i­ás, iden­ti­da­de de cen­tro-es­quer­da. Não mais uma le­gen­da pa­ra dar tem­po de rá­dio e TV e am­pli­ar a co­li­ga­ção de par­ti­dos po­lí­ti­cos que vo­tam con­tra os in­te­res­ses tra­ba­lhis­tas no Con­gres­so Na­ci­o­nal e dão sus­ten­ta­ção às re­for­mas ul­tra­li­be­ra­is do pos­ti­ço pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca, Mi­chel Te­mer. Co­mo a Tra­ba­lhis­ta, do En­si­no Mé­dio, da Aber­tu­ra do Pré-Sal, das Con­ces­sões e Pri­va­ti­za­ções, que des­mon­tam o Es­ta­do Na­ci­o­nal.

Ex – mi­nis­tro do Tra­ba­lho, Car­los Lu­pi [RJ], pre­si­den­te na­ci­o­nal do PDT, o Par­ti­do De­mo­crá­ti­co Tra­ba­lhis­ta, ob­ser­va as mo­vi­men­ta­ções, em Go­i­ás. O di­ri­gen­te má­xi­mo da or­ga­ni­za­ção her­dei­ra de Ge­tú­lio Var­gas, ‘O Pai dos Po­bres’,  de Jo­ão Bel­chi­or Mar­ques Gou­lart, de­pos­to em um gol­pe ci­vil e mi­li­tar em 31 de mar­ço e pri­mei­ro de abril de 1964, uma noi­te que du­rou exa­tos 21 anos, e de Le­o­nel Bri­zo­la, sa­be­rá, com sua in­te­li­gên­cia, ‘se­pa­rar o joio do tri­go’.

 

(Jor­da­ci Ma­tos, mem­bro do Di­re­tó­rio Na­ci­o­nal do PDT, se­cre­tá­rio-ge­ral da Con­fe­de­ra­ção Na­ci­o­nal das As­so­cia­ções de Mo­ra­do­res [Co­nam], pre­si­den­te do Mo­vi­men­to Co­mu­ni­tá­rio Tra­ba­lhis­ta e ain­da da As­so­cia­ção Ha­bi­ta­cio­nal em De­fe­sa da Mo­ra­dia e do Meio Am­bi­en­te [AHDM]. É co­la­bo­ra­dor do jor­nal Di­á­rio da Ma­nhã)

 


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