A falta de investimento
Diário da Manhã
Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 21:55 | Atualizado há 9 anos
Economia, algo necessário nos dias de hoje para tudo e todos. Sem o chamado setor produtivo, nada se conquista, é a base para uma sociedade plena e produtiva.
Para ilustrar é necessário definir que os Setores produtivos são os locais físicos da empresa onde se realizam os trabalhos de transformação dos materiais até que os mesmos sejam considerados produtos acabados ou serviços.
Os setores produtivos também podem ser conhecidos como “Processos Produtivos”, ou “Centros de Custos”. A economia brasileira (recentemente classificada como “grau de investimento”) é diversa, abrangendo a agricultura, a indústria e uma multiplicidade de serviços.
Atualmente no Brasil tem se conseguido impor sua liderança global graças ao desenvolvimento de sua economia. A força econômica que o país tem demonstrado, deve-se, em parte, a exportação de mercadorias.
O Estado de Goiás é um dos maiores produtores de tomate, milho e soja do Brasil. Responsável por 33% da produção nacional, sendo o principal produtor desse grão no país.
Importante destacar a pecuária, por sua vez, está em constante expansão. O estado possui, atualmente, o terceiro maior rebanho bovino do país.
A indústria goiana é responsável por 27% do PIB regional, esse setor da economia vem se diversificando constantemente. A região metropolitana é comanda este grande avanço.
A cidade de Goiânia, capital do estado, abriga boa parte dos complexos industriais. Outras cidades que se destacam são: Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão, Rio Verde e Itumbiara.
Porém, o setor produtivo, em especial o industrial vem enfrentando grandes dificuldades, como o baixo investimento e inflação alta corroem o principal combustível da economia.
Se há previsões de baixo rendimento, não há como o empresário fazer um empréstimo, sendo que ele não tem perspectivas de saldar esta dívida.
A economia é movida a investimento. Se a confiança está baixa e os números estão claros para uma tendência ruim. Hoje esse é o problema maior do setor produtivo como um todo, em praticamente todas as áreas.
É necessário, lutar por uma reforma tributária que desonere a produção e incida imposto apenas no consumo final. O imposto em cascata torna nossa atividade produtiva pouco competitiva e nos deixa no risco até de uma “desindustrialização”.
Outro fator é a burocracia nos procedimentos de licenciamento e maior responsabilidade do Estado para cumprir prazos sob pena de liberação tácita de prescrição de taxas ou exigências.
E necessariamente a obrigação de sucumbência ou dever de indenizar por parte do Estado toda vez que o empreendedor for prejudicado por autuação indevida ou por atraso nos procedimentos burocráticos.
Fundamental é a união de todas as entidades classistas e a cooperação do poder público no que tange a produtividade e apoio aos empresários de pequeno, médio e grande porte.
(Maione Padeiro é presidente da Aciag Jovem e membro do Fórum Jovem)