A fogueira
Diário da Manhã
Publicado em 21 de junho de 2017 às 02:31 | Atualizado há 8 anos
A fogueira é um símbolo tradicional das festas juninas e também, dos nossos antepassados, moradores de cavernas. Poderá, também, caracterizar, por exemplo, no campo político, uma crise deveras perigosa, mais pela má-conduta dos integrantes dos partidos políticos. Não é preciso sinalizar, nesse momento, que ocorre com o Brasil. O país está encharcado da podridão do comportamento da maioria dos homens públicos: Poder Executivo – federal, estadual, municipal, Poder Legislativo – federal, estadual, municipal. O fogaréu, nesse caso, em vez de purificar as atitudes comportamental dos agentes públicos, o resultado foi ao inverso: queimou a maioria.
Essa fogueira veio silenciosamente, sendo montada, desde as escabrosas administrações públicas do final do século passado. Para a saúde mental e física , o melhor é não recordar.
No entanto, graças a “leveza da natureza” do povo brasileiro, nesse início de um novo século, renasceu a esperança. Engano total. Montou-se um grande circo de mágicos, mentirosos, enganadores, prestigitadore – (que “pela ligereza dos movimentos das mãos faz deslocar ou desaparecer objetos”, por exemplo:dinheiro) – e, por incrívell, apareceram alguns palhaços com máscaras de gente boazinha.
No início do espetáculo, (anos 2.000/2.015?) – cada um fixe o seu final, ou não tem final? – o colorido conseguiu embriagar, ofuscar, hipnotizar, encantar a maioria do povo brasileiro. Era o “Maior Espétaculo da Terra”, magistralmente, dirigido por um homem, que veio das massas dar uma vida melhor para os pobres. Os pobres sempre, em toda a História da Humanidade, foram o objeto preferido dos ditadores, desde os tempos antiquíssimos, assim como, para se fazer uma revolução a fórmula sempre veio de lá: levantar a bandeira da liberdade, da corrupção, dos direitos das pessoas, e, hoje, acrescenta-se: da minoria, dos generos, dos baderneiros, dos mascarados, dos depredadores e etc… etc..
O quadro montado, os meses, as semanas, os dias se passaram, e , eis, o que deu isso tudo: levaram o nosso dinheiro para a África, Estados Unidos da América!!!, Portugal, Equador, Venezuela, Cuba e, que espanto!!, até para a Bolivia: além de dinherio, a refinaria da Petrobrás, e, ainda, vende gás para o Brasil super-faturado: único com componentes “sui generis”.
0 espétaculo agradava a maioria do pessoal. Não desconfiava de que os “artistas” já haviam iniciado a parte melhor da encenação: a manipulação do dinheiro público. Utilizavam-se de todos os truques, possíveis e impossíveis, para, em sessões de pirotecnia e manejo tecnólogico, fazer desaparecer o numerário do: BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, Fundos de Pensão dos funcionários, (para manter o valor da aposentadoria) e, por meio de outros expedientes, sustentar a política dos cubanos, bolivarianos (Bolívar, o maior malandro da História das Américas do Sul).
Nas últimas semanas, a parte mais e s p e t a c u l a r – g r a n d i o sa – e m o c i o n a n t e -, foi apresentada pelos “Irmãos Metralhas”, amamentados no colo do PT, sussuripou bilhões de reais, para o golpe circense magistral: a criação de 40 máquinas processadoras de carne no: advinhe?? quem souber ganha uma passagem para a Rússia Asiática!! , isso mesmo, Estados Unidos da América do Norte. E, de lá, concorrem com o comércio brasileiro. E pelo desempenho no grandioso “O Maior Espetáculo da Terra”, foram premiados com a liberdade total, inclusve, levando além da família, um avião de milhões de dólares e um iate de três andares, de milhões de dolares, fora a predigistação que fizeram na Bolsa de Valores, desvalorizaram as empresas brasileias, avacalharam om o que se podia acreditar na recuperação do País.
Nesse quadro, com participação especial de “J oesley”, o mais premiado dos componentes da “trupe” – deverá ganhar o prêmio “Oscar” – , os seus amigos do Pará, deverão estar com inveja de um só homem causar tal desmanche no país, porquanto, dentro da teoria política do “Poder pelo Poder”, esse objetivo só seria alcaçado com sangue, saque, mantança da classe média – (sonho da UNE, OAB, PT, Universidades Brasileiras). Mas, que pena!!! = não poderia agir só, teria que chamar a “trupe”. Sorte do Brasil!!!
Além da gasolina lançada na fogueira pelos “Irmãos metralhas”, assistimos homens da OAB, todos empavonados, como se estivessem caminhando para a sala de execução , na cadeira elétrica, do Presidente da República do Brasil, carreando lenha para a fogueira. A 0rdem se alinha, politicamente, à doutrina lulista do “Poder pelo Poder. 0 Brasil que se…. Será que Lula, como dirigente máximo da Nação, convidará a OAB (que luta pela liberdade de imprensa, pelos direitos de ir e vir, do livre comércio, pela Constituição) – por seus elementos, a compor um governo bolivariano-socialista-sindicalista-??? E, aquele grupo de deputados, (que gostariam de assumir a direção da Câmara, vez que, todo movimento no recinto, eles ocupam as cadeiras da Presidência Legislativa?) – teriam preferência na liberação de seus pedidos??
Para felicidade da democracia brasileira, os irmãos agiram sozinhos.
O espetáculo circense não se limitou ao território nacional ,expandiu-se por outros países, em que reuniram grupos de profissionais “inocentes?” ou da mesma estirpe, para questionar a atuação judicial contra o desmando administrativo do sr. ex-Presidente, “como persiguido político” pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito, Sérgio Moro. E agora, com todos unidos no mesmo saco? O sr. Lula é o único perseguido?
A ignorância é tão grande, e traz uma tamanha barbaridade, que fere o bom senso das pessoas comuns.
A petulância circense chegou ao ponto de ingressar com um pedido de acusação contra o Brasil na ONU, agora, dirigida por um português , que está indo na onda desses mal-criados brasileiros. Luta-se dentro da pátria. Os falsos brasileiros preferem buscar no exterior o apôio que não encontram em sua terra natal.
Parafrazendo Luiz Carlos Prestes: “Governo fragil, oposição Governa.” Ontem o povo cantava: “Deus é brasileiro”. Hoje: ” Pai…por que me abandonastes…?”.
(Wagner Nasser, articulista – OAB-909)