Opinião

A fome de justiça

Redação DM

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 02:42 | Atualizado há 5 meses

Os petistas comemoraram efusivamente a cassação de Cunha. Mas foi apenas por vingança e não pela corrupção praticada pelo deputado, já que corrupção para eles não é motivo de repulsa ou indignação. Praticaram-na o tempo todo para justificar seus fins, sejam políticos ou por ganância pessoal. Fizeram da corrupção um método de governança, todos sabem, até eles mesmos. Já os que não são petistas comemoraram o fato de termos agora um corrupto a menos. Que sejam punidos, cada um na instância jurídica cabível, todos, sem exceção. E há muitos na fila à espera de julgamento a começar pelos mais poderosos, porém de agora em diante, sob a batuta da ministra Cármen Lúcia,  sem acordões para abrandar crimes, quaisquer que sejam. Vamos torcer para os que roubaram e deixaram roubar, nas palavras do decano Celso de Mello, sejam exemplarmente punidos com o rigor da lei. Está mais do que na hora de ficar exaustivamente disseminada para a sociedade brasileira de ponta a ponta a cultura da honestidade e da honradez. Só então poderemos nos sentir orgulhosos de nós mesmos e do nosso País. Daí sim, será bom demais, sô, mesmo com as dificuldades que sempre teremos de enfrentar. O combate à corrupção nos traz muita esperança e vontade de sonhar e desejar porque temos mesmo fome de justiça, querida presidente do Supremo Tribunal Federal.

(Eliana França Leme, via e-mail)

 


Terceira instância X pedofilia!

Beatriz Campos

No Rio de Janeiro, um coronel aposentado foi preso em flagrante estuprando uma menina de dois anos de idade e após algumas investigações, a polícia chegou até uma mulher que costumava entregar “criançinhas” a esse delinquente, que tinha preferência por aquelas que ainda não falassem. Provavelmente para que não fosse denunciado. Concomitantemente a PF acaba de prender, em São Paulo e ABC, uma quadrilha de pedófilos que possuía vasto material pornográfico infantil. Casos desse tipo andam pipocando pelo País afora, transformando nossas crianças em prato cheio para estupradores de menores. Agora pergunto ao STF: “Esses delinquentes ficarão respondendo em liberdade até a terceira instância”? Sim, porque a mesma lei que beneficia político corrupto beneficia assassinos, estupradores e pedófilos.

(Beatriz Campos, via e-mail)

 


Ruptura?

Jeovah Batista

Aos petistas e demais vermelhinhos, digo que não houve ruptura da democracia. Chega de conversa fiada, chega de anarquia. O Brasil  será reconstruído. O povo está contente. Por favor, deixem o Temer governar, ele agora é o presidente. Arregacem as mangas. É hora de união. Juntos, recuperaremos o Brasil, vítima da corrupção.  Sem essa de “Diretas Já”.  Isso não tem fundamento. Só não vê que  é uma trapaça quem não tem discernimento.

(Jeovah Batista, via e-mail)


Eduardo Cunha

Edgard  Gobbi

Finalmente após sobreviver  por onze meses (um absurdo), o deputado  Eduardo Cunha foi cassado pela Câmara (450 x 10). Considerado por muitos um ‘chantagista de carteirinha’, chantageou o governo Dilma, o PT e ultimamente estava se dedicando a chantagear também o governo Temer. Ele é um exemplo de como não se  fazer a verdadeira política, e também deixou claro à sociedade o apodrecimento da política brasileira.

(Edgard Gobbi, via e-mail)

 


Discurso raivoso

Uriel Villas Boas

O último discurso no Parlamento do qual foi presidente recentemente, mostrou o deputado Eduardo Cunha raivoso e que fez questão de agredir verbalmente aos seus colegas de Plenário. E também ao agora presidente Temer e seus aliados, a quem caracterizou como traidores. É de se lembrar que esse mesmo deputado não faz muito tempo determinava regras aos seus colegas, como a decisão individual de aceitar o pleito apresentado por três advogados paulistas,  pautando  o processo de cassação da presidente Dilma Rousseff. Desta feita ele foi o réu e recebeu a pena máxima. É mais uma comprovação de que o Parlamento Federal é um aglomerado onde parcela significativa defende interesses pessoais ou corporativos. Uma situação que prejudica os interesses dos milhões de brasileiros, que votam sem a devida avaliação.

(Uriel Villas Boas, via e-mail)

 

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