A herança petista
Diário da Manhã
Publicado em 19 de maio de 2016 às 01:45 | Atualizado há 9 anos
Parece que ainda não caiu a ficha da nação brasileira, a propósito do “buraco negro” cavado e deixado aberto pelo governo petista, recém afastado do poder, mas, que ainda incomoda maldosamente aos algures e alhures, articulando artifícios e artimanhas perversas, na tentativa de desorientar o rumo do novo governo instalado, que é hoje, o fiel depositário das últimas esperanças do seu povo.
O déficit público de mais de 100 bilhões de reais deixado por eles, é um crime hediondo de lesa-pátria que não encontra nos códigos das leis brasileiras, punição justa que desagrave a nação, ou que ponha os criminosos na obrigação de ressarcirem o erário público, o que seria o mínimo, aos que agiram com tamanha irresponsabilidade.
E o espantoso é que, a chefe dessa cambada de descarados apátridas e sem qualquer pudor, ainda se diz vítima de golpe e imerecida da parcial punição a que está submetida, embora mal punida, posto que continua vivendo às custas do povo brasileiro, com bom salário e algumas mordomias, ganhando sem trabalhar, o que mais parece um prêmio do que castigo.
A senhora em causa, além de ingrata, injusta, pérfida e malfazeja, pôs a nação brasileira num contexto de agrura e constrangimento econômico sem precedente, e que se não tivesse sido denunciada pelos seus malfeitos governamentais, estaria agora empurrando o País ladeira abaixo ao rumo do penhasco, sem que nada ou ninguém pudesse deter a descarrilada, largando a nação ao fundo do vale, bem ao modo da desgraçadaGrécia, hoje tida como a irmã faminta e pobre da Europa.
E dessa desditosa herança deixada por eles, o maior e mais cruel crime social é o número de desempregados – quase onze milhões –que ora amarga o desespero da sobrevivência, cujo contingente, se somado aos membros dos seus familhares,pode beirar a cifra de quarenta milhões de padecentes desesperançados.
O governo ora empossado assume uma responsabilidade de descomunal envergadura, a braços com um feixe de problemas que clamam por resolução imediata, tendo como núcleo sensível o resgate da confiança pública, popular e institucional, e de sobejo, a premência de buscar dinheiro para honrar as necessidades mínimas de pagar o salário dos servidores, o que enseja a imposição de medidas impopulares de aumentar tributos, sem o que não há como resolver a emblemática equação de governabilidade.
Todo brasileiro ou brasileira que de algum modo possa dar alguma contribuição ao reerguimento da conjuntura social econômica da nação, deverá fazê-lo com desprendimento e júbilo, posto que o momento é de união e congraçamento de todos, imbuídos de um único propósito; reconstruirum Brasil melhor para todos.
E quanto àqueles que não se encaixam no caráter padrão da sociedade, e que por vocação ou hereditariedade daninha persistem no mal agir, que se façam apartadamente conformados ao seu pequeno “mundo”, abstidos e silentes, como convém aos vencidos.
(Durval Campos, escritor, poeta e prosador, residente em Goianira-GO. [email protected])