Opinião

A mulher universalmente homenageada

Redação DM

Publicado em 9 de março de 2016 às 01:25 | Atualizado há 9 anos

A afirmação da inteligência e da capacidade de realização da mulher têm crescentes e contínuas formas de imortal reconhecimento.
A polonesa Marie Sklodowska Curie já em 2003 e 2011 conquista dois Prêmios Nobel de Ciências por suas contribuições nos campos da Física e da Radioquímica.
Em 1935, Irene Joliot Curie foi a premiada por suas descobertas em Radioquímica. Em 1947, o prêmio (Bioquímica) foi para a tcheca Radnitz Cori, falecida em 1957.
A norte-americana Barbara McClintock, de Saint Louis, viu-se galardoada com o maior prêmio de Ciências em1983, na categoria geneticista.
Nascida na Alta Silésia, então pertencente à Alemanha, atualmente integrante da Polônia, Maria Goeppert-Mayer, tornou-se detentora do Noebel de Física Matemática de 1963.
Nascida em Turim, de uma família de judeus, Rita Levi-Montalcini, neuroembriologista, é o Prêmio Nobel em Medicina e fisiologia de 1986.
Dorothy Crowfoot Hodgkin, inglesa, viu-se galardoada em 1964 com o Nobel de Química.
Gertrude B. Eliin, nascida em Nova Iorque, filha de lituanos, viu suas pesquisas e descobertas sobre medicamentos coroada com o maior prêmio científico de bioquímica em 1988.
O prêmio de Física Médica de 1977 foi dado a Rosalyn Sussman Yalow, nova-iorquina, nascida a 19 de julho de 1921 e falecida em 30 de maio de 2011.
Ganhadoras do Nobel de Literatura: Selma Lagerlof, sueca, 1909; Grazia Deledda, italiana, 1926; Sigrid Undsetr, norueguesa, 1928; Pearl Buck, americana, 1938; Gabriela Mistral, chilena, 1945; Shmuel Yosef Agnon (Áustria-Hungria) e Nelly Sachs (Alemanha), 1966; Nadine Gordimer (África do Sul), 1991; Toni Morrison, americana, 1993; Wislawa Szymborska, polonesa, 1996; Elfriede Jelinek, austríaca, 2004; Doris Lessing, inglesa, 2007; Herta Muller, alemã, 2009; Alice Munro, canadense, 2013; Svetlana Alexievich (Bielorrússia), 2015.
Em todas as áreas que a homenagem de Alfred Nobel decidiu eternamente homenagear com a sua instituição, com referência à mulher, o número de homenageadas já atingiu 43.
A ascensão feminina em todos os espaços – científicos, profissionais, artísticos, intelectuais e até mesmo empresariais – constituem um dos fatos mais notáveis das últimas décadas. No jornalismo televisivo, radiofônico e impresso são impressionantes os valores que se têm revelado grandes profissionais. A literatura está cada vez mais enriquecida por escritoras de grande talento. O judiciário afirmam-se excelentes magistradas. No Ministério Púbico brilhantes titulares de promotorias e procuradorias. Nas Delegacias de Polícia, competentes, responsáveis pela direção dos seus trabalhos. E assim em todas as áreas: mulheres inteligentes, eficientes e respeitáveis.
Assinala-se que as Academias de Letras têm crescentemente se abrilhantado com a presença da mulher. Antes de 1977 era vedada a mulheres o ingresso feminino na Academia Brasileira de Letras. Mas a partir daquele ano, com a eleição de Rachel de Queiroz para a cadeira n°. 5, vitoriosa sobre o grande jurista Pontes de Miranda, às portas dos sodalícios literários se fizeram abertas para as escritoras. Hoje elas são presenças numerosas em todos eles.
Ontem, dia 8, foi o Dia Internacional da Mulher.
O Rotary Internacional, por meio de seus clubes em todos os países, realiza sessão especial para essa homenagem. O clube a que pertenço, o Rotary Clube Goiânia Serra Dourada, presta esse preito em sua sessão de hoje.

(Eurico Barbosa, escritor, membro da AGL e da Associação Nacional de Escritores, advogado, jornalista e escreve neste jornal às quartas & sextas-feiras – E-mail: [email protected])

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