Opinião

A prisão ao status

Redação DM

Publicado em 6 de junho de 2017 às 01:28 | Atualizado há 8 anos

Vivemos em uma sociedade onde os estereótipos se projetam a cada dia seja em imagens, na vida social e um anseio enorme de se expor a qualquer custo não levando em conta que às vezes o anonimato faz bem a nossa condição interior de percepções na singeleza da emoção que devemos inserir na particularidade das alegrias que buscamos. A pluralidade humana de pensamentos se vê perdida em uma ânsia de recursos, fama e prestigio que são modelados por uma sociedade capitalista que valoriza a aparência e não o conteúdo de nossas idéias , a interioridade é vista em segundo plano pois delegamos importância para pensamentos que não condizem com nosso modo de ser e crer, vivendo   em uma ilusão paranoica onde o brilho deve ser a possível inserção social em um determinado grupo, projetando que seremos reconhecidos , sendo isso um grande engodo. A vida deve e pode ser muito maior que isso  , olhando o mundo com olhos da luta diária em que devemos ser os personagens da mudança de pequenos objetivos  para grandes projetos sem mudar o itinerário da vivência que temos  no ressoar de nossa existência .

Na análise que podemos delinear há três tipos de status ao qual irei mencionar: O Status econômico – onde se privilegia o capital financeiro com destaque para conseguir um poder aquisitivo alto para demonstrar aos outros através de bens materiais que está acima das outras pessoas, um erro gravíssimo, pois somos todos iguais perante Deus, outro status é o Status intelectual – onde se traduz na obtenção de títulos universitários subjugando as outras pessoas como sendo inferiores por não ter tudo à oportunidade de estudar sendo que o estudo é importante é verdade, mas que não é motivo para se engrandecer e se sentir melhor achando que é o arauto da sabedoria, devendo respeitar a vivência de cada pessoa sua forma de ver o mundo e se relacionar com os outros. E por ultimo o Status Cultural – onde algumas pessoas acham que a sua cultura é superior de outros indivíduos, um grande erro, pois a beleza está na singularidade de várias culturas onde todas tem sua relevância na transformação de uma sociedade justa e tolerante que respeite as múltiplas manifestações artísticas tão essências para uma coletividade civilizada.

A grande evolução no campo das iidèias e da religiosidade onde organizamos pensamentos refletimos o mundo e temos a análise critica e não somos reféns de ideologias consumistas equivocadas que não traduzem em ser serenos no pensar e no agir , entretanto devemos sair , divertir , consumir , comprar algo que desejamos , mas que sejamos conscientes que somente isso não basta que a porta essencial para ser aberta seja  a conscientização da nossa condição de classe social e no  campo religioso acreditando que Jesus veio para dar o exemplo de humildade nascendo de maneira simples e ao mesmo tempo não aceitando os padrões impostos por um pensamento explorador onde sejamos escravos das aparências para se mostrar aos outros , priorizando concretizar em assimiladores da realidade para um contexto novo de pensamento que irá nortear todo o decurso  de nossa vida, reformulando nosso modo de enxergar a coletividade como prisma avaliador para um novo tempo de perspectivas renovadas.  A grandeza que podemos possibilitar é a regeneração, a percepção, a dúvida sobre algumas coisas que alguns acham ser verdadeiras, mas que são falsas e estão a serviço de um poder maior de alienação e padronização do nosso modo de ser e agir, neste mundo tão complexo e singular que sejamos as ferramentas de soluções formuladas para introduzir o sentido de esperança mutua tão essencial na coletividade que busca um caminho.

A superficialidade deve ser apagada da nossa perspectiva humana fazendo que a profundidade das idéias e sentimentos nobres se perpetuem no arcabouço da redenção por um rascunho que devemos escrever na particularidade do compreender e restabelecer o caderno prioritário para suceder nas linhas do pensamento humanístico que podemos empreender. Por fim a singularidade é a beleza que nos faz únicos no mundo, se igualar aos outros na aparência não trará frutos e sim muita frustração sendo importante que solidifique a igualdade de oportunidades, de salário, e de inovação social para compartilhar a solidariedade universal para prosperar pelos séculos que surgirão nas memórias que se fica.

Em suma a presença do conceito humano é a fortaleza que se deve imprimir, percebendo que a vida é a pureza da alma e não a ostentação a fuga para um mundo irreal, A Prisão ao Status deve se eliminar para um grau de consciência redentora que sustente o conhecimento primordial onde a felicidade seja o fundamental.

 

(Ruy da Penha Lôbo, graduado em Letras Espanhol – UCG – Hoje PUC Goiás. blog http://imruy.blogspot.com Twitter: @ penha Lobo – residente em Bonfinópolis- Goiás)

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