Opinião

A Trama da luz, de Alcione Guimarães

Diário da Manhã

Publicado em 22 de outubro de 2016 às 01:51 | Atualizado há 9 anos

Encontrei, num dia desses, entre as estantes dos meus quarenta mil livros de Direito, Sociologia, Antropologia e Literatura, a obra “Trama da Luz”, de Alcione Guimarães, prêmio ‘Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos’, Editora Kelps, 151 págs. Com gentil dedicatória para mim e minha esposa Abadia.

A obra traz, no antefácio, elogiosas manifestações de Darcy França Denófrio, grande crítica literária que, assim, se manifesta sobre a escritora e sua obra: “Desde que o lírico migrou de suas telas para os poemas, Alcione Guimarães não deixa de surpreender seus leitores . Artista plástica de rara sensibilidade e competência no ofício, vem revelando, em sua poesia, igual talento. ‘Temas tais como a metalinguagem , a questão existencial, aliados, entre outros, a questionamentos de alta densidade metafísica, são recorrentes em seus dois livros de poemas: ‘Zuarte’ e ‘Trama da Luz’. Neles, sua trama poética, urdida na criteriosa seleção vocabular, ou na escolha de campos semânticos que desencadeiam eficientes imagens, associa-se (não raro e num consórcio feliz), a expressões próprias da arte plástica. E o resultado é um texto de notável leveza e esplendor lírico que conduz a uma dicção singular dentro de nossa literatura”.

Por sua vez, o grande Fernando Sabino assim depõe: Alcione Guimarães, íntima da grande pintura e da poesia, merece todo o sucesso, pois ‘Zuarate’ é um livro admirável, do maior interesse e encantamento”.

O notável publicista Fernando Py assim se manifesta sobre a artista e sua obra lírico-plástica:

“Em ‘Zuarte’: Poemas e quadros, poemas exibem um domínio técnico e verbal inesperado. A poesia de Alcione Guimarães cria um espaço misto de verbo e visão, onde a poeta se movimenta com desenvoltura, e se faz mais próxima da pintura, e vice-versa. E seu livro ‘Fuso de Prata’ mostra uma ficcionista de raro valor, cuja obra certamente está entre as melhores da contística brasileira”.

Já Josué Montello, o grande nome contemporâneo da ABL – Academia Brasileira de Letras, dá este depoimento insuspeito: “Alcione Guimarães é uma poetisa admirável. ‘Zuarte’ é um grande e belo livro, digno regozijo e dos aplausos que ele merece”.

Para Brasigóis Felicio, gênio precoce, como certa feita escrevi, Alcione Guimarães, que já se destacara com a publicação de seu livro de poemas ‘Zuart’, vem revelar uma sensibilidade e um talento marcantes, na arte de narrar, em ‘Fuso de Prata’. Domínio de linguagem e confecção de atmosfera enigmática e poética”.

Bariani Ortêncio traz o seguinte depoimento: “Em seu livro’Fuso de Prata’, a autora é impecável nas narrativas, do começo ao fim. Construções de frases enxutas, adjetivação que sublima, tornando a obra altamente poética”.

João de Escotimburgo, da Academia Brasileira de Letras, faz a suas crítica à maneira de uma louvação: “Seu livro me dá a medida de seu estro e de sua sensibilidade, de seu lirismo e da escolha de seus temas. Um belo e louvável livro que enriquece a bibliografia a bibliografia poética do Brasil”.

Alcione é natural de Goiânia, formou-se em Direito pela Universidade Católica de Goiás, hoje Pontifícia Universidade de Goiás. Tem obra premiada no ‘Centenário de Henriqueta Lisboa’, pela Academia Mineira de Letras, e titular do Troféu ‘Goyazes’, da Academia Goiana de Letras. Seus poemas constam de várias antologias nacionais.

 

(Licínio Barbosa, advogado criminalista, professor emérito da UFG, professor titular da PUC-Goiás, membro titular do IAB-Instituto dos Advogados Brasileiros-Rio/RJ e do IHGG-Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, membro efetivo da Academia Goiana de Letras, Cadeira 35 – E-mail [email protected])


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