Aceite que a vida não é justa!
Redação DM
Publicado em 7 de março de 2016 às 01:38 | Atualizado há 9 anosDisse Jesus : “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo.16:33). Aceite que a vida não é justa. Deus submete todos os homens às leis da vida que regem cada geração, isto é chamado de ‘vaidade’. Assim acontece para nos mantermos humildes, pois até mesmo os cristãos iriam se orgulhar e dizer a respeito dos seus triunfos nesta vida. “A minha força e o poder do meu braço, me adquiriram estas riquezas” (Dt.8:17b). Há uma ilusão que as pessoas criam para si mesmas, quando aceitam as promessas da mídia, do cinema, da televisão, deste conto de fadas global que é a sociedade consumista. “ Na vida tudo vai dar certo, e nada de negativo vai acontecer….” Multidões vivem na falsa expectativa de que não terão problemas, se cumprirem os rituais mágicos ou mentais, ou tiverem a posse de determinados objetos, ou se repetirem muitas vezes algumas palavras especiais de motivação. “ bater na madeira três vezes, folha de arruda, cruzar os dedos, passar a mão na grama na entrada do campo de futebol, colocar a imagem do Santo Antonio de cabeça para baixo em um copo d’água, e inúmeras atitudes ‘mágicas’, que a superstição dão força, e acreditam na soluções ou na proteção. Aprendem isto em livros, revistas, mídia, com preletores de auto-ajuda que deveriam ser enquadrados na categoria de “auto-ilusão”, pois estão vendendo uma grande mentira ás pessoas crédulas : a que a vida pode ser vivida evitando todo e qualquer tipo de sofrimento. Outros acham–se vítimas do bem estar dos mais abastados. Muitos pensam que a vida não é justa pelo fato de serem pobres, e por isto se revoltam. Mas, na verdade, a vida nem sempre é justa para os mais abastados. Doenças do corpo e da alma não escolhem o tamanho da conta bancária: afeta ricos e pobres. Alguns se protegem mais, com os recursos que têm; outros, porém, são mais atingidos, tanto pela escassez de recursos pessoais como pelas absurdas desigualdades sociais existente em nosso país. Na realidade ricos, muito ricos ou pobres ou até muito pobres estão sob a verdade das aflições desta vida e deste mundo. Homens bons, cientistas, homens e mulheres dedicadas a fazer o bem, que de repente recebem a noticia de terríveis doenças, ou acontecem tragédias em acidentes ou pela violência da própria sociedade de hoje. Enfim, seria possível desafiar um serie infindável de exemplos e de situações de sofrimento atingindo homens e mulheres, crianças, ao redor do mundo, que poderiam ser resumidas em uma única expressão “A vida não é justa”. Um dos acontecimentos mais tristes especialmente para uma mãe, é a perda de um filho ou uma filha. A dor não pode ser explicada pois de repente um futuro programado, uma presença graciosa, ou carinhosa é tirada de forma brutal e sem entender as mães apenas choram e nunca mais serão as mesmas. Isto acontece com os ricos e com os pobres pois o sofrimento é igual. Quando Jesus afirmou que nesta vida teríamos ‘aflições’ e nos desafiou a uma atitude construtiva diante das lutas diárias porque disse ‘Rei dos Reis’, ‘Príncipe da Paz’, para que tenhamos paz. Grandes homens e maravilhosas mulheres tiveram muitas frustrações, muito sofrimento, muitas decepções, às vezes em um leito de enfermidade desenganados pelos médicos. Abrão Lincoln antes de ser presidente da nação americana passou por caminhos de sofrimentos e decepções terríveis. O fato de a vida não ser justa não quer dizer que não venceremos. O potencial de nossas vidas irão, precisar, em cada caso de momentâneo contratempo, que se passe pela prova do tempo, da fé, de não se deter diante das aparentes injustiças, e prosseguir para o que nos está destinado. Tudo na vida tem um potencial que não pode ser destruído. Aceite que a vida não é justa, mas a palavra final não é dada em cada ‘aparente‘ injustiça ! Você deve prosseguir !
(Pr. Leordino Lopes de Carvalho Junior é presidente do CPA – Conselho de Pastores de Anápolis – presidente da Cruzada pela Dignidade)