Ainda existe uma luz no fim do túnel
Redação DM
Publicado em 29 de agosto de 2018 às 22:51 | Atualizado há 7 anos
Desde os tempos antigos até os dias atuais não existe nada mais doloroso e constrangedor para um homem quando ele está dominado pela prática perversa e reiterada dos crimes de calúnia, injúria e difamação que ocorrem, com mais frequência, no campo político, durante as campanhas eleitorais, quando os candidatos aos cargos do poder executivo municipal, estadual e federal, no afã de granjearem a simpatia dos eleitores, principalmente dos mais humildes e simplórios, desferem, sem dó nem piedade, as mais pesadas críticas contra seus adversários, não se importando que sua conduta insana é somente a de prejudicar. Esse costume odiento já remonta na história de Goiás desde a redemocratização do país, em 1945, após a era getulista. Igualmente, é angustiante para o ser humano quando ele é, por livre decisão, acometido pela falta de vergonha, pela desonra, pela falta de fé, pela falta de amor, pela descrença, pela falta de caráter, pela falta de amizade, pela falta de respeito público, pela desesperança, pela falta de iniciativa, pela acomodação, pela insegurança, entre tantos outros delitos e defeitos, que conspurcam o seu sentimento, seu modo de agir e a sua honra, aqui incluídos, também, os vícios capitais, que fazem parte da doutrina da Igreja de Roma, a saber: a Soberba, a Avareza, a Luxúria, a Ira, a Gula, a Inveja e a Preguiça. Todas essas fraquezas são comportamentos reprováveis na vida do homem, por decisão própria, que o avilta perante a sociedade.
Quando ele, o homem, vive essa situação seu espírito e seu coração já estão completamente comprometidos e destroçados, sem condição para viver com altivez e dignidade, preferindo a morte como uma decisão única e extrema. Entretanto, vale acrescentar, como recurso derradeiro para superar esse quadro deletério ainda existe uma centelha de luz no fim do túnel, de que pode valer-se. É invocar, com fervor e confiança redobrados, a proteção de Deus para que esses males sejam banidos, para sempre, de sua vida e uma nova surja, vigorosa e tranquilizadora, no seu novo itinerário. Assim tem acontecido, com êxito, ao longo do tempo e da história da humanidade, como ocorreu com Lázaro, já morto, quando Jesus, atendendo aos apelos veementes de suas amadas amigas Marta e Maria, irmãs de Lázaro, que era, também amigo do Mestre, disse-lhe: Lázaro, vem para fora! E ele saiu da gruta, onde já estava sepultado há quatro dias. Ressuscitado pelo poder do Rabi da Galileia, Lázaro começou uma nova vida, a partir daquele momento, para alegria emocionante de suas irmãs.
Durante a minha caminhada pela estrada da vida, acrescento, conheci algumas pessoas que se encontravam no fundo do poço e dele se emergiram, graças ao poder da oração e hoje são criaturas vitoriosas, respeitadas e úteis às suas famílias, aos seus amigos e à sociedade.
Faça, também, a sua parte, se estiver vivendo situação semelhante e tenha a certeza, com as bênçãos celestiais, de que será mais um vencedor para alegria de quem não deseja o sofrimento e a dor para ninguém. É o que se espera que aconteça.
(Sisenando Francisco de Azevedo, advogado, escritor, historiador, articulista do DM e membro da Associação Goiana de Imprensa – AGI)