Até quando PSDB ouvirá FHC?
Diário da Manhã
Publicado em 18 de junho de 2017 às 01:23 | Atualizado há 4 meses
FHC recomenda ao partido “cautela e espera do carimbo da justiça” para continuar apoiando o governo Temer. Engraçado que quando presidente FHC não titubeava em retirar ministros, assessores, etc que estivessem sob suspeita ou denúncia. Depois mais idoso, bonzinho e otimista, deixou o Brasil em péssimas condições quando recomendou ao partido em 2006, deixar o ex-presidente Lulla, “sangrar nas urnas” por causa do mensalão. O resto da história já conhecemos de cor e salteado, sendo que a tremenda recessão por que passamos hoje, ele também foi responsável. Sair do governo Temer não necessariamente significaria não apoiar reformas. Mas se distanciaria dessa enxurrada de denúncias que paira em cima da cabeça de Temer e partido. Se ficar, se iguala. Se sair, ainda poderá recuperar sua credibilidade. Isso se consegu ir mudar nas Redes Sociais a péssima imagem do PSDB. Hoje melhor cabo eleitoral.
(Beatriz Campos, via e-mail)
PSDB sai da toca
Partido que deseja como o PSDB voltar a comandar o Planalto, precisa assumir riscos! E esta decisão do partido de Alckmin, de continuar como aliado de Temer, em nome da governabilidade, e principalmente em função da aprovação de reformas como a trabalhista e da Previdência, demonstra a maturidade política dos tucanos. O que é bom para o País! Já que, o PSDB, não será julgado, se neste emaranhado de denuncias de corrupção que cerca o Planalto, o presidente precisar deixar o cargo. Os tucanos serão lembrados porque priorizaram a estabilidade politica e o desenvolvimento do Brasil!
(Paulo Panossian, via e-mail)
Lula – um líder fabricado
Olavo de Carvalho definiu Lula como ninguém: “ele foi feito inteiramente pelos outros, feito pelo partido, pelos bancos e pela mídia”. O partido é obrigado a carregar o símbolo construído pelos outros, mas os bancos e a mídia como estão se sentindo passado todo esse tempo? Sem dinheiro não há como manter o “ídolo dos pés de barro” e resgatar o dinheiro guardado em algum paraíso não fica bem em tempos de Lava Jato. Assim, a triste figura virou uma farsa que carrega promessas mentirosas e fala a uma plateia sedenta de espaço no poder e em busca de benesses. A Petrobras, o BNDES, os fundos de pensão e tantas outras obras inacabadas são a prova de que o dinheiro do cidadão foi surrupiado para engordar os chefões e devolvido em migalhas à massa obediente. Por tudo isso há ainda aqueles que acreditam em líder fabricado pelos outros.
(Izabel Avallone, via e-mail)
Teto dos gastos até quando?
Não podemos perder de vista o zelo pelo equilíbrio das contas públicas! E neste editorial do Estadão, “As contas não dão trégua”, vem um sinal de alerta para perigo da não sustentação do “teto dos gastos” projeto este aprovado prudentemente no Congresso, em 2016. Acontece que, um relatório feito pelo Instituto Fiscal Independente (IFI) órgão de assessoria do Senado, aponta um quadro preocupante se a reforma de Previdência, em curso, for desfigurada e seu resultado não permitir acentuado recuo no já explosivo déficit da Previdência. Pelo relatório, no melhor cenário até 2030, o governo vai precisar cortar do orçamento R$ 100 bilhões para sustentar o teto dos gastos. E no pior R$ 500 bilhões! Ora, se com todo o esforço da equipe econômica o déficit fiscal prometido para 2017, de R$ 139 bilhões, pode pela baixa arrecadação chegar a R$ 142,05 bi, o que dizer então do futuro próximo das contas públicas, se a reforma de previdência não se concretizar, e esta grave crise politica não tiver um desfecho que permita a normalidade no seio das nossas instituições?!… E sem a perspectiva de recuperação da nossa economia, e diminuição drástica do desemprego, hoje em 14,2 milhões de trabalhadores, esta Nação, poderá até sofrer uma convulsão social.
(Paulo Panossian, via e-mail)