Cláusula de barreira já
Diário da Manhã
Publicado em 21 de julho de 2016 às 02:02 | Atualizado há 4 mesesMais uma boa notícia! O presidente interino Michel Temer e seu partido o PMDB apoiam um projeto do PSDB para aprovar no Congresso a lei da cláusula de barreira, que exige um porcentual mínimo de votos que cada partido deve obter nas eleições para receber verbas do Fundo Partidário, tempo de TV e atuação parlamentar. Ou seja, tentar acabar de vez com os partidos ditos nanicos que mais servem de balcão de negócios. E se a proposta inicial a ser apresentada vingar, já em 2018 as siglas que obtiverem o mínimo de 2% dos votos distribuídos em 14 estados da federação ficariam livres das penalidades impostas pela cláusula de barreira. Como exemplo, pelos índices alcançados no pleito de 2014, hoje apenas 16 dos 32 partidos teriam direito a todas as prerrogativas desta lei. E de fora estariam, entre outros partidos, o PCdoB, PSOL e até a Rede, da Marina Silva… E para eleição de 2022, o porcentual da cláusula subiria para 3%… Se não é o ideal, porém, se aprovado este projeto teria a função de imprimir uma verdadeira faxina sobre esses partidos que só servem para sugar os recursos dos contribuintes sem nada dar em troca…
(Paulo Panossian, via e-mail)
Anexo 4B
O recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), pretende cancelar o projeto de construção do anexo 4B da Câmara dos Deputados, orçado em R$ 320 milhões. Parabéns, senhor deputado, levar avante um projeto dessa envergadura, num País onde as pessoas estão morrendo à míngua nos hospitais públicos, é uma pouca vergonha. Dinheiro público é para investir em melhorias e benefícios para a população. A melhor solução para acabar com a falta de gabinetes seria reduzir o nuúmero de parlamentares. O povo agradeceria.
(Jeovah Batista, via e-mail)
Violência… na França?
O terrorismo, que atinge a tantos na África e Oriente Médio, instalou-se no berço do iluminismo, da racionalidade, da liberdade e da fraternidade. Quem um dia poderia supor que a França, terra de Proust, Balzac, Stendhal, Dumas, Flaubert, Voltaire, Rousseau… pudesse conviver com a insegurança, a intolerância e o terror? O sangrento atentado dessa quinta-feira na Riviera Francesa causou 84 mortos e todos se perguntam quando essa estupidez vai parar. Todavia, com tudo isso, e ainda que as aparências sugiram um país inseguro, o fato é que as estatísticas da violência na França são particularmente boas. A França contabiliza 1,2 homicídio a cada grupo de 100 mil habitantes, número considerado baixo, enquanto no Brasil, fora da “rota do terror”, supostamente terra de gente ‘pacífica e cordial’, morrem todo ano, vítimas de homicídio doloso, 29 a cada grupo de 100 mil. São cerca de 160 pessoas/dia, quase sete por hora, aproximadamente 10% de todos os homicídios – dolosos, insisto! – ocorridos no planeta! Os dados são do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A rigor, teriam que perecer, na França, o dobro dos atingidos na barbárie de Nice por dia (!) para que seus números superassem os do Brasil…! A violência é nossa rotina, a vida do brasileiro nada vale e o clima, nestes trópicos, mesmo sem terroristas andando por aí, é de “salve-se quem puder”. Se tem um país no mundo que precisa urgentemente ser pacificado, esse não é a França; é o Brasil.
(Silvio Natal, via e-mail)