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Diário da Manhã

Publicado em 4 de outubro de 2018 às 23:09 | Atualizado há 7 anos

O can­di­da­to do PT à pre­si­dên­cia, Fer­nan­do Had­dad, pro­me­te, ca­so elei­to, a res­tau­ra­ção do pa­ra­í­so que exis­tiu no pe­rí­o­do dos go­ver­nos Lu­la e su­ces­so­ra, du­ran­te os qua­is, de acor­do com sua vi­são, ha­via em­pre­go em pro­fu­são, o cré­di­to era mais fá­cil que ta­bu­a­da de um 1 e to­dos ti­nham aces­so à uni­ver­si­da­de. Por ou­tro la­do, se­ria ho­nes­to de sua par­te, lem­brar que foi ao lon­go da­que­les anos de  “gló­ria” que eclo­diu o men­sa­lão, que foi re­a­li­za­do o apa­re­lha­men­to da prin­ci­pal es­ta­tal do Bra­sil, mo­ti­vo de sua vir­tu­al que­bra, um dos mo­to­res do an­gus­ti­an­te de­sem­pre­go do qual o Pa­ís até ho­je ten­ta se re­cu­pe­rar, e que o Fun­do de Fi­nan­cia­men­to ao Es­tu­dan­te do En­si­no Su­pe­ri­or (Fies) es­tag­nou, por for­ça de ina­dim­plên­cias in­con­tor­ná­veis, de­cor­ren­tes do po­pu­lis­mo ir­res­pon­sá­vel que mar­cou o úl­ti­mo man­da­to, fi­nal­men­te in­ter­rom­pi­do em fa­ce de con­tor­cio­nis­mos ile­gais co­me­ti­dos nas con­tas pú­bli­cas, Se­rá de­mais, no en­tan­to, es­pe­rar de um po­lí­ti­co des­ta ter­ra de Pin­do­ra­ma ta­ma­nha mos­tra de co­e­rên­cia.

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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Descompasso tucano

Ma­ni­fes­to en­ca­be­ça­do por Fer­nan­do Hen­ri­que Car­do­so, num pre­ten­so apoio a Alckmin, pe­de, em ma­ni­fes­to as­si­na­do por “no­tá­veis”, um com­pro­mis­so ra­di­cal com a de­mo­cra­cia. O apoio a Alckmin veio tar­de de­mais, já era! E es­se ma­ni­fes­to tam­bém es­tá bem atra­sa­do, pois de­ve­ria ter si­do es­cri­to há mui­to tem­po, em ou­tras oca­si­ões, co­mo, por exem­plo, quan­do Dil­ma con­vi­dou Lu­la pa­ra ser mi­nis­tro da Ca­sa Ci­vil…Pe­lo vis­to pa­ra FHC tu­do pa­re­cia de­mo­crá­ti­co na­que­la oca­si­ão, só que não! Os tu­ca­nos es­tão sem­pre em des­com­pas­so com a re­a­li­da­de!

(Ma­ra Mon­te­zu­ma As­saf, via e-mail)

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Exemplo para os políticos

 

O can­di­da­to pre­si­den­ci­al Ja­ir Bol­so­na­ro, pe­lo na­ni­co (PSL-Rio), sem tem­po de te­le­vi­são, rá­dio e “Fun­do Par­ti­dá­rio” re­cu­sa­do por ser in­jus­to o uso de ver­ba pú­bli­ca pa­ra a sua cam­pa­nha, é lí­der ab­so­lu­to nas pes­qui­sas. Co­mo e por­que? Um ab­sur­do a enor­me ver­ba apro­va­da pe­lo Con­gres­so R$2,5 bi­lhões pa­ra cam­pa­nhas po­lí­ti­cas, o de­pu­ta­do foi con­tra o pro­je­to-lei, mas apro­va­do pe­la mai­o­ria re­cu­sou re­ce­ber a sua par­te de R$3 mi­lhões mos­tran­do co­e­rên­cia com a sua pos­tu­ra na vo­ta­ção des­se pro­je­to-lei. Além dis­so, os seus 30 anos de man­da­tos sem ne­nhu­ma man­cha de cor­rup­ção e fer­re­nho com­ba­te as pro­pi­nas usa­das pe­la mai­o­ria dos po­lí­ti­cos. Com o re­sul­ta­do des­sa exem­plar con­du­ta ele con­quis­tou a sim­pa­tia dos elei­to­res que pas­sa­ram fa­zer gra­tui­ta­men­te a sua cam­pa­nha e tal­vez ven­cer a elei­ção. Se­rá que, de ho­ra em di­an­te os de­mais po­lí­ti­cos vão pen­sar mais no pa­ís, eco­no­mi­zar ver­ba pú­bli­ca em be­ne­fí­cio so­ci­al e apren­der es­sa li­ção de ho­nes­ti­da­de do Bol­so­na­ro?

(Be­no­ne Au­gus­to de Pai­va, via e-mail)

 


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