Contestação do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho

Venho como representante de classe do agronegócio contestar o pronunciamento do exmo. ministro ocorrido no início do mês sobre as queimadas que ocorreram e que estão ocorrendo no país afora, dizendo que o governo fez e está fazendo sua parte de evitar estes incêndios.

Em primeiro lugar aparentemente este ministro está totalmente corrompido pelas ONGs que estão tentando travar o Brasil. Como dá para se ver que os governos são os principais causadores dos incêndios na zona central do Brasil, com as reservas ambientais, área de treinamento do exército (120 mil hectares), entorno de Brasília, sem o mínimo de prevenção de aceiros contra incêndio e principalmente com as margens de nossas rodovias com total descaso. Totalmente diferente do que se encontra em outros países. Aparentemente provocando a criação dos capins para posterior fazerem acidentalmente queimadas, como também provocando grandes acidentes rodoviários nas margens, conforme fotos anexas.

Outro grande absurdo, ele está contrariando as construções e projetos de nossas hidrelétricas que o Brasil tem e pode usar em larga escala com os nossos fartos rios.

E outra prova que, aparentemente, este ministro deve ganhar e em muito com as construções das turbinas eólicas, que são fabricadas somente em países que proporcionam as ONGs. Uma usina destas é muito interessante para países que não tem recursos hídricos, apesar de contribuir com pequena poluição sonora, e com certa eficiência para lugares que tenham ventos abundantes. Mas é um produto muito caro, mais ou menos 1 milhão de euros, o que corresponde a cerca de 3,5 milhões de reais, sem contravenção, por turbina, com pouca produtividade para a nossa região.

Sobre as reservas dos índios é uma outra grande prova que as ONGs manipulam a Funai como também os direitos humanos para que eles sejam sempre dependentes do governo e de pessoas de bem. Por que não fazer o que os europeus fizeram com os povos do sul do país? A exemplo dos gaúchos que introduziram a lavoura tecnificada no ano de 1935 através do Uruguai, a exemplo dos meus antecedentes, e trouxemos esta tecnologia para a região central do Brasil e hoje já se espalha para todo o país. E não esquecemos das nossas tradições gaúchas, danças, churrasco e chimarrão.

A outra grande contravenção é o que os nossos direitos humanos querem? Em vez de ensinar os índios e principalmente os nossos presos ou delinquentes. Eles aparentemente só estão dando perdições a estes! Não tem um preparo para que quando sair da cadeia, mas sim saem mais preparados para cometer outros crimes.

(Arno Bruno Weis, presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras-GO)