Crise política no Brasil supera a crise econômica
Diário da Manhã
Publicado em 29 de junho de 2017 às 02:43 | Atualizado há 8 anos
A economia vem se salvando, aqui abro um parêntese aos empresários, micro, empreendedores e profissionais liberais que vem lutando dia a dia bravamente por sobrevivência e acreditam que o Brasil ainda pode dar certo, e o tal “jeitinho” possa ser banido.
A atual conjuntura não é favorável aos políticos, aos partidos, isso falando do ponto de vista ético-moral, estes os maiores responsáveis pela atual situação do país, cheio de frustrações e incertezas na economia.
Afinal não é fácil para os geradores de emprego e renda a alta carga tributária, a inoperância de parte do poder público, a (in)eficiência e burocracia que travam grande parte da produtividade, e o maior dos males a corrupção.
Outro ponto importante, é falta de credibilidade no Brasil, por parte de investidores, frente a crise política e a falta de investimentos, ninguém coloca dinheiro em uma nação em período de descredito.
A imprensa traz à tona, quase todos os dias, escândalos e mais verdades sobre a maldita corrupção que assola nossa pátria amada. Na verdade, a impressão que temos, da capital do Brasil- Brasília, a sensação de uma bomba relógio prestes a explodir e prejudicar ainda mais o povo brasileiro, a qualquer momento.
Desde 2014, a instabilidade financeira é causada pela crise política e moral, assistimos uma espécie de submissão a partidos políticos e grandes empresas atoladas em corromper políticos, exemplo, a novela da JBS.
O acúmulo de escândalos, a impunidade causa temor em toda sociedade, respectivamente no campo econômico e em investidores. É preciso mudanças rápidas, é necessário conscientização moral e ética.
Para a economia alavancar no país efetivamente, é preciso fomentar o desenvolvimento, planejamento estratégico, investimento em infraestrutura e política fiscal.
Mais importante, é o resgate da credibilidade, a renovação política e partidária, a punição para culpados e o ressurgimento de uma nova fase para a nação brasileira. O exemplo começa dentro de casa.
Que possamos não perder a fé e esperança, e que em breve possamos ter orgulho de ser brasileiros, não só no futebol, mas na política também. Quem sabe?!
(Lorena Ayres, advogada, articulista e comendadora)