Cultura rechaçada!

Dentre os suntuosos pensamentos de Jean-Paul Sartre (1905-1980), notável filósofo existencialista, vê-se a máxima sobre a relevância da cultura em países e concernentes nações mundo afora. Ou seja: “a cultura é uma arma que amedronta os tiranos, os ditadores, os déspotas. Um povo que se instrui, dia após dia, jamais será dominado, escravizado, subjugado”.

Prestando-se atenção aos dizeres expressados pelo autor da obra-prima “O Ser e o Nada” e reportando-se ao atual Brasil. Observa-se que a cultura brasileira, de maneira descaradamente proposital, vem sendo rechaçada, abandonada e deteriorada, cotidianamente. Com intuito macabro de plantar ignorância nas mentes e corações de vasta gama de cidadãs e cidadãos. Deixando-a na escuridão da incultura, do desconhecimento, da incompreensão sobre as coisas, as escolhas, os acontecimentos, até mesmo, mais básicos na vida em coletividade.

Assim, facilitando-se a aceitação, pacificamente e passivamente, dos mandos e desmandos políticos por parte do decepcionante “capitão” de araque, particularmente. O qual, quer porque quer perpetuar no comando do poder executivo nacional.

Aprofundando-se no que foi manifestado, Jair Bolsonaro, desde início de seu “desgoverno”, vem sabotando e minando a cultura nacional de diversas formas, diuturnamente. Exemplos contundentes de omissões e ações de mazelas, de “terrorismos” do atual governo federal para com a instituição social em destaque são bem cristalinas, bastante sólidas e notórias. Isto é: colocar o ser despreparado, alienado e fanático bolsonarista Mário Frias como secretário especial de cultura é “crime” mais que hediondo contra a cultura brasileira; por inúmeras vezes, Messias denominou que os professores são idiotas necessários; Bolsonaro sempre afirmou que disciplinas como Filosofia e Sociologia, na grade da educação, não servem pra nada. Além de gritante falta de atenção e nenhum grau de zelo para com as escolas, institutos e universidades federais.

Conjuntamente aos museus, circos, cinemas, teatros, cinematecas, bibliotecas, orquestras, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e demais instituições da àrea evidenciada e seus respectivos profissionais. Somados aos atletas, dançarinos, bailarinos, músicos, atores, atrizes que fomentam, de forma sacerdotal, a cultura da miscigenada e rica nação do belíssimo Cristo Redentor. Enfim, há tempos, que Jair Messias Bolsonaro vem se utilizando de mecanismos e pessoas inescrupulosas, incapacitadas e xiitas. Com propósito de desidratar, de sangrar de modo fatal a cultura brasileira em todos seus aspectos. Essencialmente, em relação a incapacitar o grau de crescimento cultural e educacional das pessoas, especialmente dos eleitores. Com objetivo sombrio de manipular as mesmas ao seu bel-prazer. Para dessa forma, manter o status quo por tempo indeterminado, com infindável controle do Estado brasileiro.