Encômio a quem nos faz rir
Redação DM
Publicado em 10 de dezembro de 2021 às 16:27 | Atualizado há 4 anos
Por Zander Fábio
Se a mudança é uma constante também são permanentes a diversão, alegria e sorriso presente nas apresentações dos palhaços com seu nariz vermelho, maquiagem características, chapéus grotescos, cabeleiras coloridas, camisa e paletó extravagantes e sapatos coloridos gigantes. Comemoramos em 10 de dezembro, o Dia do Palhaço, profissional do riso que desperta sorrisos em nós seres humanos, sejam crianças, jovens ou adultos proporcionando entretenimento e ensinamentos com seu fazer artístico.
A vida nos ensina que tudo munda a todo instante, e o palhaço nos ensina que depois do choro vem o riso, após a queda se levanta e sorri porque a caminhada da vida continua. O fazer artístico circense transformou-se no último século, colocando o palhaço como o maior ícone do circo cuja adaptação contribui com a contemporaneidade passando dos picadeiros de circo, para os programas de televisão e as plataformas digitais com a arte de fazer rir modificando celulares, computadores em picadeiros das mídias eletrônicas.
O profissional da área em conexão com o trabalho de palhaço é tradicionalmente de origem de familiar do mundo circense. Não há um sistema escolar formal em universidades com cursos técnicos científicos profissionalizantes para desenvolver a profissão ensinando a sobrevivência de fazer sorrir. A formação desenvolve-se pela vivência da atividade familiar circense, oficinas de palhaços e cursos extracurriculares destinados às atividades circenses de formação de palhaço com conteúdos da linguagem poética, construídos por meio de exercícios lúdicos e jogos divertidos. Para ser palhaço necessita-se dominar a técnica de fazer rir, pois a alegria é personificada nele mesmo.
Parabenizo também o trabalho desenvolvido pelos Doutores da Alegria por levar alegria às crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, por meio da arte circense promovendo acesso a espetáculos artísticos e oportunidade de fruição cultural. Em tempos difíceis da vida doente em uma cama de hospital se comprova a tese de Nietzsche – “a arte existe para que a realidade não nos destrua” – o sorriso de uma criança em um leito de hospital em uma apresentação dos palhaços dos Doutores da Alegria comprova que a arte não reproduz a realidade que vivemos. Ela transforma a realidade.
Parabéns a todos os palhaços sejam anônimos ou famosos. A Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia está aberta à conversa cujo seguimento cultural do circo está na pauta de trabalho e estimula os artistas, valorizando as atividades promovidas dentro dos picadeiros do município.
Zander Fábio é Secretário Municipal de Cultura de Goiânia
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